Exposição 50 Anos de Arte de Celso Parubocz.
A mostra”50 ANOS DE ARTE” comemora meio século de uma Vida
dedicada à diversos segmentos das Artes: Teatro, performance, artes visuais,
dança, literatura, produção de eventos culturais e curadoria.
A Mostra revela várias fases através de alguns conjuntos compostos
de 50 títulos de obras expostas formando parte de um recorte dividido em seis principais
períodos estilísticos:
1. Início da
trajetória (autodidata - anos 70)
2. Volta a Ponta
Grossa (Pesquisa e estudos – anos 2000)
3. Série
PÓS-HUMANOS (Preocupação com uma poética – ano 2000)
4. Série
Paisagens Azuis (Conscientização sobre meio ambiente)
5. Série Sacre
Couer (Críticas do cotidiano mundial)
6. Série The
King SAMO e Afro aborígenes (Estudo sobre a Cultura africana e aborígenes)
1.
Nos anos 70, já demonstrava interesse pelas Artes Visuais, fazendo
pesquisa com pigmentos, areia, barro e criando desenhos em folhas de papel. A
dificuldade de conseguir material neste período era normal pois além de quase
não ter disponível nas lojas, quando tinha era muito caro.
PRIMEIRAS OBRAS DE 1974 / 1975
2.
Final dos anos 80 fui morar em Curitiba, foram 20 anos, quando
voltei a morar em Ponta Grossa e retornei a prática das Artes Visuais, em
Curitiba fiquei um longo período sem produzir, dedicando-me aos estudos e
depois ao meu trabalho, mesmo assim visitava regularmente Museus, Exposições e
tinha contato com Artistas, Professores e Colecionadores de Artes.
3.
Algumas séries ficaram marcadas por um período de sofrimento e
questionamentos sobre a morte, não tem como um artista não passar para sua obra
o sentimento que está passando. Esta série foi motivo de uma grande pesquisa
sobre: O que acontece depois da morte?
4.
Algumas séries abriram as portas para que meu trabalho fosse
reconhecido e tive a oportunidade de participar de exposições individuais,
receber alguns prêmios locais, estaduais, chegando até o Salão Nacional de
Belas Artes no Museu do Louvre em 2009 quando minha obra “Landscape
Contemporary” foi selecionada e exposta na Sala Le Notre no Museu do Louvre em
Paris.
5.
Mais uma vez a preocupação com alguns acontecimentos mundiais
acabam sendo expostas em algumas telas, como na obra da SÉRIE SACRE COUER –
JUMA, o que leva o ser humano levar uma onça num desfile e ter que sacrificá-la
com um tiro após a mesma se assustar, já na obra SACRE COUER – HARAMBE, o
artista expõe sua revolta pela morte do gorila que teve de ser abatido depois
que uma criança caiu em sua jaula, também a obra SACRE COUER ORLANDO, a
indignação por um atirador entrar em uma casa noturna onde jovens se divertiam
e dispara centenas de tiros matando 50 jovens e ferindo mais de 53 gravemente.
Acidentes graves, tsunamis, guerras e todo tipo de tragédias faz com que a
série SACRE COUER retorne e assim surge um novo trabalho ....
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6. Uma pesquisa sobre alguns símbolos da Umbanda e sobre as civilizações mais antigas que deram origem a esta mistura de raças que se transformou nosso País, me levou a criar mais duas séries: THE KING SAMO, onde algumas figuras criadas junto a símbolos e cores mais quentes levaram alguns espectadores a lembrar a obra de Jean Michael Basquiat, um dos maiores Artistas americanos e assim em sua homenagem a série passou a se chamar THE KING SAMO, Samo era um pseudônimo que o Artistas usava. A SÉRIE ABORÍGENES também foi fruto desta pesquisa e a diferença são as “máscaras” e o pontilhismo ou composição com pequenas pinceladas que lembram o trabalho dos aborígenes australianos.
As obras transmitem as mais diversas sensações através de traços
marcantes em diversas cores e reproduzem as interpretações do artista por meio
de pinturas, fotografias, esculturas e instalações.
As obras do artista evidenciam registros de um período, procurando
mostrar uma sociedade com muitos problemas, também a sua preocupação em expor estas
mazelas, a destruição do meio ambiente são evidentes, assim o Artista utiliza
diversas técnicas para criar efeitos visuais, transmitir emoções e contar
histórias em suas telas, onde ele procura incluir elementos
como pontos, linhas, cores, volume, textura e formas, elementos básicos nas
Artes Visuais.
A curadoria é assinada por GABRIEL MOREIRA FERREIRA que selecionou as obras e organizou uma linha poética para a apresentação deste acervo, segundo o Curador, ficou até difícil selecionar o que apresentar nesta exposição, pois são 50 anos de Arte e uma produção intensa nos últimos 25 anos desde que o Artista decidiu dedicar-se ao seu espaço de arte.
Sobre o
artista
Celso
Parubocz, nasceu e vive em Ponta Grossa, multi artista, professor, curador,
começou a pintar como hobby, pesquisando pigmentos para fazer tintas e suportes
para fazer seus desenhos, devido à dificuldade de conseguir materiais nos anos
70, além do custo.
Autodidata,
iniciou seu primeiro curso de desenho em 1974/75 nos estúdios da Tv Esplanada,
atual RPC TV, onde um Mestre ministrava algumas aulas de desenho ao vivo. O
encanto de aprender e conseguir reproduzir em tão pouco tempo um olho, uma
palmeira, despertou a vontade de aprender mais, devido à dificuldade de fazer
mais cursos e até comprar materiais, a produção foi sendo adiada.
Final dos
anos 80, fui morar em Curitiba por motivos de estudos, fiz Faculdade, comecei a
trabalhar, após uma certa estabilidade financeira e aproveitando a oportunidade
de ter voltado para Ponta Grossa comecei a me dedicar, produzir e investir em
minha trajetória artística.
Foram dezenas
de cursos e aperfeiçoamento com Professores, Artistas, Curadores e Críticos,
todos ligados as Artes, entre Eles: Fernando Carneiro, Key Imaguire, Edilson
Viriato, Celito Medeiros, Gagliastri, Agnaldo Farias, Nuno Ramos, Joãozinho
Trinta, Mestre Divino, Washington Olivetto, Carla Schwab, Heloiza Rodrigues,
Ema Sintani, Roseli Pissaia e Irene Beirute, Domenico di Giorgio, Domenico de
Masi, Laura Miranda, Paulo Herkenholf, Paulo Pasta, Ronaldo Britto e muitos
outros grandes nomes que são referências na Arte e foram alicerçando a minha
trajetória tanto na parte teórica como na técnica.
Fiz
pós-graduação na área artes, participei de centenas de exposições. Salões e
eventos onde pudesse divulgar e tornar minhas obras conhecidas, de cafés até o
Museu do Louvre em Paris, onde tive o privilégio de ser indicado, selecionado e
representar o Brasil no mais antigo e renomado Salão Nacional de Belas Artes do
Mundo.
Durante estes
anos fui Conselheiro Estadual de Artes Visuais da Secretaria de Estado da
Cultura do Paraná, Conselheiro de artes visuais da Secretaria Municipal de
Cultura de Ponta Grossa, Presidente da APAC Associação Ponta-grossense de Arte
Contemporânea, Diretor da APAP Associação Profissional de Artistas Plásticos do
Paraná, Presidente do Centro Cultural Professor Faris Michaele, faço parte da
Academia Ponta-grossense de Letras e Artes e da Academia de Cultura de
Curitiba.
Defensor do
Carnaval de rua, sempre incentivou as Escolas de Samba para se organizarem, fez
projetos para todas as Escolas de Samba através da Lei Carol Ferreira de
Incentivo à Cultura, na gestão que trabalhou na Fundação Cultural ajudou a
torar cnpj e regularizar todas as Escolas de Samba, foi undador da Liga das
Escolas de Samba de Ponta Grossa, eleito seu primeiro Presidente, ganhou
diversos prêmios nos Concursos de Fantasias dos Bailes Municipais, carnavalesco
assumido, adora o Carnaval de rua . Participei de algumas produções de ballet
na Academia de Ballet La Ballerina, entre elas “O Quebra Nozes”. Sua obra já
foi publicada em diversos livros, catálogos de Artes Visuais, matérias jornalísticas
de rádios, televisões, documentários e pesquisas universitárias, alguns de seus
textos literários foram publicados em coletâneas pela Academia Ponta-grossense
de Letras e Artes e pela Academia de Cultura de Curitiba. Recebeu diversos prêmios
Nacionais e internacionais e tem obras em acervos do Museu Paranaense,
Secretária Municipal de Cultura de Ponta Grossa, Secretária de Estado Da
Cultura do Paraná, Casa da Praça em Castro, Galeria da PROEX – UEPG e muitos
acervos particulares.












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