sábado, 22 de março de 2014

Exposição comemorativa aos 321 anos de Curitiba



Acontece no Shopping Jardim das Américas nesta terça dia 25 de março, às 19h 30, 
coquetel de abertura da exposição "Blue Jay Parade". 
A mostra reúne obras de 21 artistas. São eles:
 Ana Lectícia Mansur, Ana Müller, Aninha Sacchelli, Carla Schwab, 
Cecifrance Aquino, Christian Schönhofen, Eloir Jr., João Câncio Neto, 
Kézia Talisin, Luiz Felix, Márcio Prodócimo, Michelle Mosele,
 Mônica Pailo, Noeli Tarachuka, Raquel Frota e Ruth Mara. 

Também participação da Exposição como artistas convidados: 
Ana Knapik, Celso Parubocz, Katia Velo, Oswaldo Fontoura Dias e Tânia Leal.

A exposição é comemorativa aos 321 anos da cidade que tem 
como um dos símbolos a gralha azul. 
A gralha azul é o principal disseminador da araucária, uma vez que,
 durante o outono, as gralhas estocam os pinhões para se alimentar 
o que contribui para sua preservação. 
A ave símbolo é protegida pela Lei Estadual n. 7957 de 1984.

A exposição tem a assinatura curatorial de Eloir Jr. e Kézia Talisin, 
com orientação de Carla Schwab.
 "A gralha azul faz parte da nossa história, lendas, música, 
a forte influência da nossa colonização européia, nossas araucárias, 
enfim, tudo interagiu para que cada artista fizessem a sua obra de forma livre, 
utilizando a gralha azul como tema central", destacou o curador Eloir Jr. 
A exposição permanecerá aberta para visitação até 27 de maio de 2014. 




Exposição "Blue Jay Parade"
Local: Shopping Jardim das Américas
End.: Av. Nossa Senhora de Lourdes, 63
Bairro Jardim das Américas – Curitiba, PR
Abertura: 25 de março, às 19h30
Período de exposição: De 26 de março até 27 de maio de 2014
Horário de visitação: Horário comercial do Shopping
Entrada: Livre
Ingresso: Gratuito
Informações: (41) 3366.5885
Colaboração site Katia Vello.

Contadores de Histórias de Ponta Grossa participam de homenagem em Brasília.

Os Contadores de História Alfredo Mourão e Cassiano Caron estiveram esta semana em Brasília participando da homenagem que o Governo federal através da Câmara dos Deputados no Dia Internacional dos Contadores de História.
A Cidade de onta Grossa tem sido referência há muitos anos nesta modalidade de literatura onde os Contadores interpretam os personagens num mix de literatura e teatro.



Homenagem na Câmara dos Deputados ao Dia Internacional do Contador de Histórias, auditório Nereu Ramos. Com Cassiano Caron (PG), Carlos Godoy (São Paulo), Fernanda Munhão (Ourinhos) e Danilo Furlan (Maringá).




Lenda Paranaense de Naipi e Tarobá

PARABÉNS ELOIR JUNIOR PELA BELÍSSIMA OBRA E PELA DIVULGAÇÃO DE NOSSA HISTÓRIA.

NAIPI E TAROBÁ
NAIPIOWSKA Z TAROBÁNSKYJ
Acrílica s/tela - 60x40 cm.




Conta-se que os índios Caigangues, habitantes das margens do Rio Iguaçu,

 acreditavam que o mundo era governado por M'Boy, um deus que tinha 
a forma de serpente e era filho de Tupã. Igobi, o cacique dessa tribo tinha 
uma filha chamada Naipi, tão bonita que as águas do rio paravam quando
 a jovem nelas se mirava.
Devido à sua beleza, Naipi era consagrada ao deus M'Boy, passando a viver

 somente para o seu culto. Havia, porém, entre os Caigangues, um jovem 
guerreiro chamado Tarobá que, ao ver Naipi, por ela se apaixonou.
No dia da festa de consagração da bela índia, enquanto o cacique e o 

pajé bebiam cauim (bebida feita de milho fermentado) e os guerreiros dançavam, 
Tarobá aproveitou e fugiu com a linda Naipi numa canoa rio abaixo, arrastada pela correnteza.
Quando M'Boy percebeu a fuga de Naipi e Tarobá, ficou furioso. 

Penetrou então as entranhas da terra e, retorcendo o seu corpo, 
produziu uma enorme fenda, onde se formou a gigantesca catarata.
Envolvidos pelas águas, a canoa e os fugitivos caíram de grande altura

desaparecendo para sempre. Diz a lenda que Naipi foi transformada 
em uma das rochas centrais das cataratas, perpetuamente fustigada 
pelas águas revoltas.
Tarobá foi convertido em uma palmeira situada à beira de um abismo 
inclinada sobre a garganta do rio. Debaixo dessa palmeira acha-se a 
entrada de uma gruta sob a Garganta do Diabo onde o monstro vingativo 
vigia eternamente as duas vítimas.