segunda-feira, 11 de agosto de 2025

Exposição de telas "Dalton Trevisan 100 anos" - Semana Literária e feira do livro do SESC Estação Saudade

Começa na quarta - feira dia 13 de agosto a 44 ª Semana Literária e feira do livro do SESC Estação Saudade em Ponta Grossa.

Entre as atividades que aconteceram no evento acontece a Exposição "Dalton Trevisan 100 anos" onde o Artista Celso Parubocz estará apresentando suas telas pintadas usando como referência algumas capas dos livros do Escritor.


DALTON JÉRSON TREVISAN – 100 ANOS

Nasceu em Curitiba em 14 de junho de 1925 e morreu em 9 de dezembro de 2024 foi um advogado e escritor brasileiro, famoso por seus livros de contos, especialmente O Vampiro de Curitiba e por sua natureza reservada.

Quando era estudante de Direito, Trevisan costumava lançar seus contos em modestos folhetos. Liderou o grupo literário que publicou, entre 1946 e 1948, a revista Joaquim. O nome, segundo ele, era "uma homenagem a todos os Joaquins do Brasil". A publicação tornou-se porta-voz de uma geração de escritores, críticos e poetas. Reunia ensaios assinados por Antonio CândidoMário de Andrade e Otto Maria Carpeaux e poemas até então inéditos, como "O Caso do Vestido", de Carlos Drummond de Andrade. A revista também trazia traduções de JoyceProustKafkaSartre e Gide e era ilustrada por artistas como PotyDi Cavalcanti e Heitor dos Prazeres. Inspirado nos habitantes da cidade, criou personagens e situações de significado universal, em que as tramas psicológicas e os costumes são recriados por meio de uma linguagem concisa e popular, que valoriza os incidentes do cotidiano sofrido e angustiante.

Publicou também Novelas Nada Exemplares (1959) e ganhou o Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro. Como era de se esperar, enviou um representante para recebê-lo. Isolado dos meios intelectuais e concorrendo sob pseudônimo, Trevisan conquistou o primeiro lugar do I Concurso Nacional de Contos do Estado do Paraná, em 1968.

Escreveu, A Guerra Conjugal, posteriormente transformada em um premiado filme, dirigido por Joaquim Pedro de Andrade. Em 1994 publicou Ah, é?, obra-prima do estilo minimalista. Seu único romance publicado é A Polaquinha.

É reconhecido como um importante contista da literatura brasileira por grande parte dos críticos do país. Entretanto, era avesso a entrevistas e exposições em órgãos de comunicação social, criando uma atmosfera de mistério em torno de seu nome. Por esse motivo recebeu a alcunha de "Vampiro de Curitiba", nome de um de seus livros. Assinava apenas "D. Trevis" e não recebia a visita de estranhos.

Foi eleito por unanimidade vencedor do Prêmio Camões de 2012, ano em que também recebeu o Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto de sua obra.

 

As capas dos livros de Dalton Trevisan, foram criadas pelo próprio autor, de acordo com o site da Editora. Ele era conhecido por seu envolvimento em todas as etapas da produção de seus livros, incluindo a escolha da capa. 

As capa, apresentam um estilo minimalista e sombrio, se tornaram icônicas, assim como a obra de Trevisan, que explora temas urbanos e a natureza humana com ironia e profundidade. Muitas imagens das capas evocam a atmosfera da cidade de Curitiba, onde o autor ambientou suas histórias, e contribui para a aura de mistério que envolve sua obra. 




Dalton faleceu em 09 de dezembro de 2024 e deixou um legado com mais de 60 obras publicada. Ele era conhecido por seu envolvimento em todas as etapas da produção de seus livros, incluindo a escolha das capas que foram criadas pelo próprio autor, de acordo com o site da Editora.

Dalton faleceu em 09 de dezembro de 2024 e deixou um legado com mais de 60 obras publicada. Ele era conhecido por seu envolvimento em todas as etapas da produção de seus livros, incluindo a escolha das capas que foram criadas pelo próprio autor, de acordo com o site da Editora