terça-feira, 9 de abril de 2013

NOVA EXPOSIÇÃO NO HALL DA SECRETARIA DE ESTADO DA CULTURA



O hall da Secretaria de Estado da Cultura do Paraná abriga exposição fotográfica dedicada ao universo cênico da capital paranaense. Intitulada “A Imagem do Teatro”, a mostra reúne imagens feitas por Milla Jung, Chico Nogueira e Gilson Camargo e que estão no acervo do Museu da Imagem e do Som do Paraná (MIS-PR). 


Os trabalhos enfocam a cena teatral curitibana dos anos 1990, com destaque para o trabalho de importantes atores e diretores do Paraná, além de mostrar os primeiros anos do Festival de Teatro de Curitiba. 


A curadoria é do diretor do MIS-PR, Fernando Severo. “A Imagem do Teatro” Fotografias do acervo do MIS-PR que mostram a cena teatral curitibana nos anos 1990.

Local: hall da Secretaria de Estado da Cultura do Paraná
Rua Ébano Pereira, 240 - Centro - Curitiba – PR
Entrada franca Em cartaz até 05 de julho de 2013
Visitação: de segunda a sexta-feira das 9 às 18 horas

EXPOSIÇÃO "TOQUE DE LINHA" / ARTISTA SILVANA PASSOS

EXPOSIÇÃO "TOQUE DE LINHA" trabalhos da Artistas Silvana Passos
ESPAÇO CULTURAL ITACUERETABA / HOTEL VILA VELHA
DIA 11 DE ABRIL, AS 20:00.

Exposição de M.C Escher no Museu Oscar Niemeyer


MON recebe a mais completa e importante exposição de M.C Escher já realizada no Brasil

O Museu Oscar Niemeyer (MON) recebe dia 11 de abril, quinta-feira, a mais completa exposição já realizada no Brasil dedicada ao artista gráfico holandês Maurits Cornelis Escher (1898 – 1972). A mostra “A magia de Escher” reúne 85 obras, entre gravuras originais, desenhos e fac-símiles, incluindo todos os trabalhos mais conhecidos do artista. O acervo da coleção da Fundação Escher na Holanda estará distribuído nas salas 1 e 2 do museu até o dia 21 de julho. O horário para ver a exposição “A magia de Escher” será estendido até as 20 horas, de terça a sexta-feira. Devido ao controle de temperatura e umidade das salas para que não haja nenhum dano às obras, o acesso do público será controlado por senha.



A exposição permitirá que o público passe por uma série de experiências que desvendam os efeitos óticos e de espelhamento que Escher utilizava em seus trabalhos. Experiências como olhar por uma janela de uma casa e ver tudo em ordem e, em seguida, ver tudo flutuando por outra janela, ou ainda assistir um filme em 3D, que possibilitará um passeio por dentro das obras do artista. A expografia ainda apresentará animações de algumas das gravuras de Escher.
Há dois anos, quando foi exposta no Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo, a mostra foi declarada como a exposição mais visitada no mundo em 2011, segundo a The Art Newspaper, publicação especializada em artes e que todo ano faz levantamento das mostras mais prestigiadas.
De acordo com o curador Pieter Tjabbes, essa será a única oportunidade de apreciar tantas obras reunidas fora do museu. “As obras do Escher são muito raras e muito procuradas para exposições. Só existem três coleções no mundo”, diz o curador. Depois de Curitiba, “A magia de Escher” segue para Belo Horizonte no Palácio das Artes, de 18 de setembro a 17 de novembro, com patrocínio do HSBC.

Escher
Escher ficou mundialmente famoso por representar construções impossíveis, preenchimento regular do plano, explorações do infinito e as metamorfoses, padrões geométricos entrecruzados que se transformam gradualmente para formas completamente diferentes. Uma das principais contribuições da obra deste artista está em sua capacidade de gerar imagens com impressionantes efeitos de ilusões de ótica, com notável qualidade técnica e estética, respeitando as regras geométricas do desenho e da perspectiva.
Foi depois de uma incursão à Espanha, onde teve contato com mosaicos mouros que o artista foi estimulado a desenvolver trabalhos utilizando o preenchimento regular do plano. Escher achou muito interessante as formas como cada figura entrelaçava a outra e se repetia, formando belos padrões geométricos. Destacam-se também os trabalhos que exploram o ambiente. Escher brincava com o fato de ter que representar o espaço, que é tridimensional, em um plano bidimensional, como a folha de papel. Com isso, ele criava figuras impossíveis, representações distorcidas, paradoxos.
“Escher utilizava princípios da matemática sem ser rígido na sua aplicação. Ele seria mais um matemático amador, que aplicava certos efeitos quase intuitivamente. Há obras que mostram situações que parecem normais, mas com uma observação mais atenta, elas comprovam ser impossíveis. Elas são baseadas em modelos matemáticos como a cinta de Möbius ou o triângulo de Penrose”, explica Pieter. As obras “Belvedere” (1958), “Subir e descer” (1960) e “Cascata” (1961) são exemplos dessa aplicação.
Sobre as instalações interativas
Tudo na exposição foi pensado para que o público, de uma forma lúdica, atente para as dimensões visuais criadas por Escher. Um quebra-cabeça gigante, por exemplo, mostrará como ele se utilizava de imagens geométricas ou figurativas unindo-as umas às outras para criar gravuras que remetem ao infinito, comum em obras como em “Menor e Menor” (1956), o clássico “Dia e Noite” (1938) e “Metamorphosis II” (1940) onde o artista mostra como por meio de pequenas mudanças numa sequência é possível transformar uma imagem em outra.
Assim como Escher adorava brincar com a percepção imediata das pessoas, apresentando um mundo dos sonhos onde não existem direções certas, em cima ou embaixo, a mostra também recriará essa sensação ao utilizar alguns efeitos, como o de uma imagem plotada no chão que se completa no espelho curvado, em uma divertida mistura das três dimensões. "Adoramos o caos porque sentimos amor em produzir ordem", dizia o artista.
Serviço
A Magia de Escher
De 11/04 a 21/07/13
Terça a sexta-feira, das 10h às 20 horas
Sábado e domingo, das 10h às 18 horas
R$ 6,00 e R$ 3,00 (meia-entrada)
Primeiro domingo do mês: entrada gratuita
Primeira quinta-feira do mês: horário estendido até as 20 horas. Entre 18 e 20 horas entrada gratuita
Museu Oscar Niemeyer 

EXPOSIÇÃO NO MUSEU CAMPOS GERAIS / O AMIGO DA ONÇA


Rua Engenheiro Schamber, 686 Centro
quase esquina com a Rua XV.

Na atualidade, ter acesso e ter o costume de ler jornais e/ou revistas é classificado como fundamental para o exercício da cidadania. Nessas mídias os leitores têm à sua disposição idéias, informações, valores e debates que o fundamentam para que possa agir de acordo com seus interesses. No entanto, nem todas as informações são criadas e apresentadas na forma de palavras, muitas se apresentam em fotografias, desenhos, caricaturas.

Cada vez mais o humor visual é utilizado para se analisar a sociedade, para se observar costumes e valores sociais de diferentes épocas, pois é capaz de sintetizar críticas sobre diversos assuntos em apenas uma imagem. A partir dessa observação o Museu Campos Gerais oferece aos seus visitantes a exposição “Piadas da Vida Real”, que apresentará parte de sua coleção de charges do Amigo da Onça publicadas na revista O Cruzeiro. Essas criações retratam valores da sociedade brasileira nos anos iniciais da década de 1960, no entanto, muitas temáticas são contemporâneas.

O Amigo da Onça é o personagem de maior sucesso de Péricles de Andrade Maranhão, importante caricaturista e cartunista brasileiro, que o criou a partir de uma solicitação da revista O Cruzeiro.

Um dos mais populares personagens do humor gráfico brasileiro, o Amigo da Onça estreou em 23 de outubro de 1943, na revista O Cruzeiro e foi publicado por mais de vinte anos ininterruptos. Mesmo após a morte de seu criador (1961), o personagem ainda viveu nas páginas da revista com originais inéditos até fevereiro de 1962. Depois, continuou sendo desenhado por Carlos Estevão até o ano de 1972.

Buscava-se uma figura que incorporasse a esperteza do povo brasileiro, principalmente o carioca. Péricles, então, deu vida a um personagem sempre de cabelos engomados, bigodinho elegante, de calças pretas, paletó branco e gravata-borboleta que insistia em tirar vantagem em tudo, colocando as figuras com quem conversava sempre em situações desconfortáveis.

A exposição será aberta no dia 08 de abril e permanecerá até o dia 08 de maio nas dependências do Museu Campos Gerais, sito a rua Engenheiro Schamber, 686.
O AMIGO DA ONÇA EM EXPOSIÇÃO NO MUSEU CAMPOS GERAIS

 

            Na atualidade, ter acesso e ter o costume de ler jornais e/ou revistas é classificado como fundamental para o exercício da cidadania. Nessas mídias os leitores têm à sua disposição idéias, informações, valores e debates que o fundamentam para que possa agir de acordo com seus interesses. No entanto, nem todas as informações são criadas e apresentadas na forma de palavras, muitas se apresentam em fotografias, desenhos, caricaturas. 

Cada vez mais o humor visual é utilizado para se analisar a sociedade, para se observar costumes e valores sociais de diferentes épocas, pois é capaz de sintetizar críticas sobre diversos assuntos em apenas uma imagem. A partir dessa observação o Museu Campos Gerais oferece aos seus visitantes a exposição “Piadas da Vida Real”, que apresentará parte de sua coleção de charges do Amigo da Onça publicadas na revista O Cruzeiro. Essas criações retratam valores da sociedade brasileira nos anos iniciais da década de 1960, no entanto, muitas temáticas são contemporâneas.

O Amigo da Onça é o personagem de maior sucesso de Péricles de Andrade Maranhão, importante caricaturista e cartunista brasileiro, que o criou a partir de uma solicitação da revista O Cruzeiro. 

Um dos mais populares personagens do humor gráfico brasileiro, o Amigo da Onça estreou em 23 de outubro de 1943, na revista O Cruzeiro e foi publicado por mais de vinte anos ininterruptos. Mesmo após a morte de seu criador (1961), o personagem ainda viveu nas páginas da revista com originais inéditos até fevereiro de 1962. Depois, continuou sendo desenhado por Carlos Estevão até o ano de 1972.

Buscava-se uma figura que incorporasse a esperteza do povo brasileiro, principalmente o carioca. Péricles, então, deu vida a um personagem sempre de cabelos engomados, bigodinho elegante, de calças pretas, paletó branco e gravata-borboleta que insistia em tirar vantagem em tudo, colocando as figuras com quem conversava sempre em situações desconfortáveis.

A exposição será aberta no dia 08 de abril e permanecerá até o dia 08 de maio nas dependências do Museu Campos Gerais, sito a rua Engenheiro Schamber, 686.
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GESTÃO PRIVADA - SE NÃO CONSEGUE ADMINISTRAR, ENTREGUE PARA A GESTÃO PRIVADA .....


Modelo de gestão privada aumenta público de museus de São Paulo

As Organizações Sociais introduziram métodos de gestão privada na administração cultural. Viraram um caso de sucesso de público e crítica

ALBERTO BOMBIG E MARCELO OSAKABE, COM VINICIUS GORCZESKI
COMPARTILHADO DA REVISTA ÉPOCAShar
A Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp) é hoje uma referência. Considerada a melhor da América Latina, ela realiza mais de 200 concertos anuais. Fez turnês aclamadas pela Europa, de onde vem parte considerável de seus integrantes. Nem sempre foi assim. Em meados da década passada, a Osesp, na memória de Evelyn Levy, consultora em gestão pública do Banco Mundial, estava um caos. “Eu me lembro do John Neschling (então maestro da Osesp) me ligando para dizer que todas as partituras estavam no chão porque ele não conseguia comprar um armário. Depois, dizendo que precisávamos consertar o elevador, mas a licitação demorava nove meses. Depois, que tínhamos de levar os passaportes dos músicos para a Polícia Federal, porque eles não tinham um contrato de trabalho formal”, diz Evelyn.

O que mudou em tão pouco tempo? Simples: a Osesp passou a ser gerida como uma empresa privada. Hoje, 64% do orçamento anual da Osep – de R$ 87 milhões – é oriundo do governo do Estado de São Paulo. Os 36% restantes vêm de patrocínios, doações e projetos incentivados, além das verbas obtidas com vendas de ingresso e locação de espaços. Evelyn, que estava na Casa Civil do governo paulista em 2004, foi uma das pessoas que trabalharam na implantação de um novo modelo de gestão mais próximo da iniciativa privada e mais distante da burocracia estatal. Esse modelo hoje está em vigor em importantes órgãos culturais paulistas – quase todos, sucesso de crítica e, principalmente, de público.
PARCERIA CULTURAL Concerto da Osesp, referência musical na América Latina. No detalhe, o Museu da Língua Portuguesa. As OSs atraíram mais dinheiro e mais público para as atrações culturais  (Foto: Poline Lys/Brazil Photo Press/ Folhapress e Luciano Bogado/Ed. Globo)
O modelo adotado são as Organizações Sociais (OSs), como são chamadas as entidades do Terceiro Setor que administram instalações públicas ou programas do governo em parceria com o Estado, como hospitais, escolas, museus e centros de pesquisa. Para que sejam qualificadas como tal, elas não devem ter fim lucrativo. Toda eventual sobra em seu balanço deve ser investida no patrimônio do equipamento, que continua sendo público. Em sua maioria, as OSs são fundações ligadas a escolas públicas ou privadas, entidades filantrópicas e associações de amigos.
>> Arnaldo Cohen: "O Brasil continua indigente em cultura" 

Desde 2005, quando os equipamentos de cultura paulistas passaram a ser administrados pelas Organizações Sociais, o número de visitantes dos museus do Estado aumentou 260%, segundo levantamento obtido por ÉPOCA (leia o quadro abaixo). As entidades também foram incentivadas a procurar fontes externas de recursos, como doações e patrocínios. A Pinacoteca do Estado de São Paulo captou cerca de R$ 1,6 milhão com atividades e produtos diversos em 2011, superando em 6% a meta do contrato de gestão. Outros R$ 7 milhões vieram de patrocinadores. No total, a Pinacoteca recebeu em fontes externas cerca de 25% de seu orçamento.

Agora, o modelo paulista começa a ser implantado em outros Estados, como o Rio de Janeiro. No mês passado, a prefeitura do Rio inaugurou um museu administrado nesses moldes, o Museu de Arte do Rio, gerido pelo Instituto Odeon. “Sou um ardoroso defensor desse modelo. Ele se encaixa perfeitamente para o setor da cultura”, diz Marcelo Araújo, secretário da Cultura de São Paulo e ex-diretor da Pinacoteca.
As OSs têm DNA tucano. Por causa da disputa entre PSDB e PT, sua implantação virou questão política 
Diante desses resultados positivos em São Paulo, é válido perguntar: a expansão das Organizações Sociais seria uma solução para o setor de cultura, quase sempre relegado a segundo plano pelos governantes na hora da distribuição das verbas públicas? A resposta tem esbarrado numa questão política: o conceito de OS tem DNA de um partido, o PSDB. Ele surgiu com a Reforma do Estado, promovida no primeiro governo Fernando Henrique Cardoso, em 1998, sob a batuta do então ministro Luiz Carlos Bresser Pereira, hoje um ex-tucano. Com o objetivo de tornar a máquina pública mais racional, as responsabilidades estatais foram divididas em duas categorias. A primeira são as atividades exclusivas do Estado, como segurança, fiscalização e benefícios sociais. Os serviços não exclusivos podem ser divididos com a sociedade civil, por meio de contratos de gestão com metas e mecanismos de transparência e controle. Desde então, União, Estados e municípios foram autorizados a repassar recursos para que as OSs administrem bens públicos e programas nas áreas de cultura, saúde, meio ambiente, tecnologia e pesquisa. Esses contratos dispensam instrumentos obrigatórios da administração pública, como licitação e concurso para a contratação de funcionários.
O campo político oposto aos tucanos, comandado pelo PT, faz duas críticas principais ao modelo. A primeira diz que as OSs privatizam atividades que deveriam ser estatais. A segunda diz respeito à falta de capacidade dos órgãos públicos em definir metas e diretrizes na hora de firmar os contratos. Em São Paulo, a cada eleição, o modelo entra na pauta dos debates. No ano passado, o então candidato Fernando Haddad (PT), atual prefeito de São Paulo, dizia em sua campanha que queria rever os contratos das OSs firmados na capital, especialmente na área de saúde. Uma vez no poder, Haddad manteve os contratos existentes. Seu secretário de Cultura, o ex-ministro Juca Ferreira, diz que equipamentos com corpo estável, como o Teatro Municipal, poderão ser administrados pelas OSs. Até agora, não confirmou se adotará ou não o modelo.

Na gestão tucana do Estado, a visão sobre as OSs, obviamente, é outra. A lista de museus administrados pelas OSs inclui sucessos como o Museu da Língua Portuguesa e o Museu do Futebol, ambos montados em parceria com a Fundação Roberto Marinho. Atualmente, há 20 OSs com contratos de gestão com a Secretaria da Cultura. Elas são responsáveis por cerca de 400 polos do Projeto Guri (de integração social de jovens por meio da cultura), 18 museus, seis salas de espetáculo, sete Fábricas de Cultura, 21 Oficinas Culturais, duas escolas profissionalizantes de música e a Biblioteca de São Paulo.
>> O bem que as filas fazem 

Na área da cultura, as OSs vieram regularizar a atuação das associações de amigos, que, no fim da década de 1990, geriam grandes projetos culturais de forma irregular, segundo afirma José Veríssimo Romão Netto, pesquisador do Núcleo de Pesquisa em Políticas Públicas da USP. “As relações entre governo e Associações de Amigos deixavam margem para muitos questionamentos. Havia um convênio dizendo que as tarefas seriam divididas, mas, na verdade, o Estado apenas repassava os recursos.” Romão Netto defende o modelo das OSs por considerar a cultura uma área muito peculiar para “encaixar dentro das regras do Estado”. “É difícil o Estado entender a dinâmica da área de cultura. Como licitamos algo como a arte?”

O consenso é que não deve haver retrocesso na implantação nesse modelo de gestão, adotado com sucesso também em outros países, como Holanda e Áustria. O debate agora deveria se concentrar no aperfeiçoamento da transparência e na fiscalização dos contratos pelo Poder Público, hoje mal equipado para fazer isso. “As Organizações Sociais inovaram porque estabeleceram uma parceria público-privada que se orienta para resultados, diretrizes e metas”, afirma o conselheiro Maurício Faria, do Tribunal de Contas do Município de São Paulo. “Isso significa que o Poder Público deve se capacitar para outra atividade, a supervisão e gestão estratégica dessa parceria.” O secretário da Cultura de São Paulo, Marcelo Araújo, reconhece a necessidade de “aperfeiçoar” o modelo. “É preciso uma adequação da estrutura interna do Estado, para que ele possa fazer face a esse novo modelo de gestão”, diz. Onde o Estado é pouco eficiente ou detém pouco conhecimento, como a área de cultura, o melhor é deixar a gestão para quem sabe. O sucesso das OSs em São Paulo mostra que esse é o rumo certo a ser seguido.

SOLAR DO ROSÁRIO - EXPOSIÇÃO ELEMENTOS DE TÁVIA JUCKSCH