sábado, 20 de dezembro de 2014

Marcelo Schimaneski expõe no Solar do Rosário.

Outro Artistas que é destaque na Capital neste final de ano pelo excelente trabalho que nos apresenta é Marcelo Schimaneski e suas obras em estilo Naif também conhecida como Arte ingenua ou Arte de Artistas autodidatas que não seguem padrões técnicos em suas obras, mas nem por isso deixam de ter valor.


Marcelo é destaque há muito tempo no segmento de Artes Visuais, participando de inúmeras exposições e ganhando diversos prêmios em Salões de Artes inclusive um dos prêmios da Bienal Naif de Piracicaba onde concorreu com mais de 1300 Artistas de todo Mundo.
Marcelo está participando de uma Exposição Coletiva no Solar do Rosário junto com mais 6 grandes Artistas Naif's: Constância Nery, Corina Ferraz, Lidia Saczkovski, Mara Toledo, Marise Vidigal e Regina Mehler.


Na foto 6 Artistas e a Srª Regina Casillo do Solar do Rosário.

Durante a abertura da exposição aconteceu o lançamento do livro "Naif's no Paraná" onde a história destes Artistas e de sua obra foram destacadas com textos de renomados críticos especializados neste estilo e belíssimas fotos das obras, um registro impecável de nossos Artistas feito pelo Solar do Rosário.


As obras de Marcelo ao fundo da foto.

A exposição ficará aberta ao público até dia 08 de fevereiro no Solar do Rosário no centro Histórico de Curitiba.




TEXTO COMPARTILHADO DA GAZETA DO POVO

Há pouco mais de 20 anos, quando inaugurou o Solar do Rosário, a diretora do espaço, Regina Casillo, recebia estrangeiros que passeavam pelo Largo da Ordem e queriam ver a “arte colorida” do Brasil. Se deu conta que os visitantes procuravam a arte naïf, que era escassa em seu acervo.
Foi procurar artistas paranaenses ou radicados aqui que trabalhassem com o gênero “ingênuo”, produzido com menor preocupação acadêmica, geralmente por autodidatas. Passadas as duas décadas, reuniu em livro o trabalho de sete especialistas na obra Naïf no Paraná, que será lançada hoje.

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Reprodução / Cor e retrato de cenas folclóricas são algumas características que identificam a arte naïfAmpliar imagem
Cor e retrato de cenas folclóricas são algumas características que identificam a arte naïf
Constância Nery, Corina Ferraz, Lidia Saczkovski, Mara D. Toledo, Marcelo Schimaneski, Marisa Vidigal e Regina Mehler foram os artistas selecionados por Regina (todos paranaenses ou radicados no estado). O livro traz, além das obras e uma breve biografia de cada representante naïf, texto de apresentação do crítico de arte e professor de História da Arte da Escola de Música e Belas Artes do Paraná (Embap), Fabricio Vaz Nunes.
A busca por artistas locais que trabalhassem com o gênero não foi simples – Regina chegou primeiro ao trabalho da paulista Corina Ferraz, que vive em Curitiba desde 1973, tem formação acadêmica, mas optou por trabalhar com naïf.
“Pelas características de etnia e imigração, o Paraná não é um grande celeiro do estilo”, diz Regina. “Mas o naïf é brasilidade pura. Trabalha o folclore, me remete muito à poesia de Ariano Suassuna, a música sertaneja”, diz.
Para Nunes, que considerou “um desafio” escrever o texto de apresentação, o trabalho lhe deu oportunidade de traçar uma reflexão sobre o naïf, que tem especificidades e características próprias, como a cor vibrante e o uso de temas populares. “O naïf vai receber maior e menor destaque em cada região, sob determinadas circunstâncias históricas. No Paraná, talvez tenha ganhado uma atenção menor. Mas a nossa formação cultural passa pela presença de diferentes povos, então, o Paraná tem diferentes identidades, e a presença desse gênero artístico passa por isso”, frisa.
A obra sai com tiragem de 1 mil exemplares e será lançada em Portugal em setembro do ano que vem, numa parceria entre a Editora Juruá e o consulado da Bélgica.
Folclore
É um dos temas mais abordados pelos artistas que trabalham com o naïf. Manifestações populares e religiosas e registros do campo são comuns nas obras, que usam cores vibrantes.
O que é naïf?
Surgida no final do século 19, associado à pintura do francês Henri Rousseau, o termo arte naïf (ingênua, em francês) apareceu quando ocorria uma série de renovações no contexto artístico na França, com a aceitação do impressionismo e as experimentações pós-impressionistas de Van Gogh.
Logo, a “arte infantil” de Rousseau trazia um novo tipo de pintura, e provava que uma expressão original, com desenvolvimento de uma linguagem mais pessoal, era possível.
Braço da arte popular, o naïf nasce, segundo o professor Fabricio Vaz Nunes, sobretudo do artista autodidata que deixa de lado algumas convenções mais comuns na arte erudita, como a preocupação com a perspectiva e a representação anatômica tida como “correta”.
Tende, portanto, a uma simplificação da forma.
“Mas não há regras para dizer o que é naïf ou não. É uma criação que nasce fora da institucionalização do conhecimento artístico.”
Cores vibrantes e o registro popular da visualidade, com temas folclóricos e religiosos costumam ser os temas trabalhados por artistas que se dedicam ao gênero.
Segundo Nunes, a presença do campo, com a nostalgia pela natureza, é outra marca bastante presente.

Eduardo Luiz Freitas no Museu Alfredo Andersen

O jovem Artista Eduardo Luiz Freitas com suas obras participa da Exposição Coletiva "Arte Cerâmica Hoje" no Museu Alfredo Andersen.



Eduardo é de Ponta Grossa e divide residência entre Curitiba e  Castro, já participou de diversas exposições das quais destacamos:

4º Salão de Cerâmica do Paraná, Salão de Artes Unimed / PG e no Museu Oscar Niemeyer onde foram instaladas mais de 4 mil flores de cerâmica para atrair os olhares da Cidade para a Arte.
A exposição ficará aberta ao público até dia 01 de fevereiro de 2015, para quem estiver viajando ao litoral aproveite e visite mais esta exposição com participação de Artistas de que são destaques de nossa região.


 Convite e Artistas participantes do evento.


O Artista e Curador Eloir Junior esteve no local e registrou a instalação de Eduardo.



Detalhe do trabalho "Gambiarras para amolecer geometria".
Materiais: cerâmica pintada, elástico e pregos





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