sexta-feira, 30 de novembro de 2012

1ª FARPON


1ª FARPON FEIRA DE ARTES DE PONTA GROSSA

De 01 a 09 de dezembro das 14 as 20h Você pode vistar a 1ª FARPON Feira de Arte de Ponta Grossa no Departamento de Artes / centro de Cultura Cidade de Ponta Grossa.
Diversos artistas levaram suas obras para comercialização com preços acessíveis com o intuito de incentivar as pessoas a adquirirem obras de Arte.
Nesta primeira edição temos obras de R$ 10,00 até R$ 1500,00..
Nas imagens abaixo Você pode ver a qualidade das obras que estão sendo oferecidas na Farpon.

Marga Cominato e lenita Stark


Veraliz Cominato


Obras de Arte de Marga e Vera Cominato e Lenita Stark



Natureza do Século XXI

Esta´aberta a exposição Natureza do Século XXI do Artista Osires Guimarães que foi contemplado no edital de estimulo a produção Artística da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo.

Nesta exposição ele mostra 13 trabalhos simbolizando os animais de nossa fauna todos criados com materiais recicláveis....









Vale a pena passar por lá. 

Edital Prêmio Memórias Brasileiras



Publicado o edital Prêmio Memórias Brasileiras


O edital do 1º Prêmio Ibram Memórias Brasileiras já está disponível no site do Instituto Brasileiro de Museus. As inscrições serão abertas no dia 18 de dezembro e seguirão até 31 de janeiro de 2013. Publicado nesta quarta-feira (28) no Diário Oficial da União, o prêmio faz parte do Programa de Fomento aos Museus Ibram 2012, que lançou outros quatro editais este ano e tem mais cinco previstos.
O prêmio se destina a selecionar iniciativas de preservação da memória brasileira e, a cada ano, contemplará um novo tema. Em sua 1ª edição, a ênfase está nas iniciativas relacionadas à memória dos movimentos sociais no Brasil (sindical, rural, estudantil, entre outros) que apoiam ações de divulgação, preservação e difusão de acervo.
Serão distribuídos 10 (dez) prêmios de R$ 30 mil, cada. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas por meio do sistema SalicWeb, disponível nos sites do Ministério da Cultura (www.cultura.gov.br) e do Ibram (www.museus.gov.br).
Podem participar pessoas jurídicas de direito público (com exceção das vinculadas ao Ministério da Cultura) ou instituições privadas sem fins lucrativos, desde que tenham finalidade cultural.
Também estão abertos os editais Prêmio Pontos de Memória (com inscrição até 14 de fevereiro de 2013) e Prêmio Modernização de Museus – Microprojetos (até 24 de janeiro de 2013).

terça-feira, 27 de novembro de 2012

BOTERO


'A arte vive um momento deplorável', afirma Botero

Colombiano critica produção atual e diz ser fiel a seu 'estilo inconfundível'
Artista também explica obsessão por figuras obesas como 'exaltação do volume' que viu nos renascentistas italianos
DE SÃO PAULO
De atores de circo e donas de casa a ditadores e vítimas de tortura, os personagens nos quadros de Fernando Botero são sempre gordos, dóceis, desajeitados e quase grandes demais para caber no mundo em que habitam.
Botero parece viver num universo tão singular quanto o que inventou, de disciplina monástica em relação ao trabalho e consciente de ter criado um "estilo inconfundível".
Em suas séries mais recentes, ele deu o mesmo tratamento rechonchudo a temas como as mazelas de Cristo, a violência na Colômbia sob o comando do narcotráfico e a tortura de prisioneiros por soldados americanos na prisão de Abu Ghraib, no Iraque.
Numa pausa do trabalho em pleno sábado, ele falou à Folha por telefone de seu ateliê em Mônaco. Leia trechos da entrevista. (SILAS MARTÍ)
-
Folha - Por que o sr. retrata só personagens gordos?
Fernando Botero - Não pinto só figuras volumosas. O que me interessa é o volume. Essas formas são sensuais, não é um comentário sobre pessoas magras ou gordas. Antes, a pintura era plana e, no Renascimento, artistas como [o italiano] Giotto souberam dar volume às figuras. É a exaltação do volume que sempre me seduziu, é essa crença na sensualidade.
Mas personagens com essas feições estão em todas as suas telas. Não há certo exagero?
Toda a pintura é exagerada. A paisagem cinzenta que Van Gogh via aparece avermelhada, azulada em seus quadros. Michelangelo e Matisse também exageraram.
Seus gordinhos, então, são uma questão de estilo?
É uma mistura de coisas. Tenho interesse pela arte pré-colombiana, mas minha formação é europeia. É um coquetel de coisas que acaba traduzido e sublimado na minha pintura. Um estilo não passa de uma reflexão sobre a excelência, e acredito que inventei um estilo inconfundível, que nasce das minhas convicções e meu respeito pela arte de formas clássicas.
Mas não resulta irônico esse estilo quando o sr. pinta temas sérios, como os torturados em Abu Ghraib ou as vítimas da violência na Colômbia?
Picasso usou o mesmo estilo ao retratar sua amante Dora Maar e as formas de "Guernica". Não posso criar um estilo para cada tema, e tampouco trato esses temas sérios com qualquer ironia. Posso pintar coisas inaceitáveis e monstruosas, mas nunca vou mudar meu estilo.
Suas influências mais marcantes são artistas clássicos, e o sr. já afirmou que a arte se desintegrou depois de Picasso. Como vê a arte hoje?
Digamos que o problema é uma falta de estrutura. Disseram tanto ao Picasso que ele era um gênio que ele começou a fazer quadros sem estrutura. No final de sua vida, sua obra era um caos total, com uma técnica deplorável.
A verdade é que hoje a arte se baseia em ideias superficiais, artistas estão mais interessados em chocar do que em criar obras com qualquer senso de estrutura. Não é um momento glorioso na evolução das artes visuais. Acredito que a arte viva agora um momento deplorável.
É por isso que o sr. desistiu de patrocinar o tradicional prêmio a jovens artistas que levava seu nome na Colômbia?
Sei que essa foi uma decisão polêmica, mas o júri havia dado o prêmio máximo a um vídeo, que era talvez o primeiro que aquele artista havia feito na vida. Não gostei das obras, nada me interessou, então achei que já não valeria mais a pena patrocinar esse tipo de coisa.
Vi que os jurados premiam coisas absurdas, como se morressem de medo do fim das vanguardas artísticas.
Como lida com seu sucesso comercial? Costuma acompanhar os resultados dos leilões?
Não gosto de leilões porque criaram um gueto para artistas latino-americanos. Gostaria de estar nos leilões com os artistas do resto do mundo, já que tenho obras espalhadas por todo o planeta. Arte é universal, não deve estar identificada por regiões. Ser classificado como latino é ocupar uma categoria inferior, e não me considero inferior a ninguém.

FERNANDO BOTERO

Ela pode ser sua
Pintor dos gordinhos, Botero tem obras à venda em galeria de SP

'Mulher Sentada', obra de Botero à venda em São Paulo
'Mulher Sentada', obra de Botero à venda em São Paulo
SILAS MARTÍ DE SÃO PAULO
Elas são, de fato, gordas. Mal cabem nos vestidos, transbordam de seus pedestais e desafiam o padrão de beleza esquelético em voga, mas não deixam de ser cobiçadíssimas. Em telas, esculturas, desenhos e pinturas, as gorduchas de Fernando Botero, 80, valem fortunas.
"Falam que sou o artista vivo mais caro da América Latina, acho isso bom", diz Botero, em entrevista à Folha, de seu ateliê em Mônaco. "Quando comecei, nos anos 1940, essa profissão era uma piada. Minha mãe dizia que eu morreria de fome. Hoje sei que os preços são altíssimos."
Só nos leilões da semana passada na Christie's e na Sotheby's, em Nova York, obras do artista colombiano foram arrematadas por mais de R$ 9 milhões, sendo a mais cara de todas a escultura de um cavalinho obeso, vendida por quase R$ 2 milhões.
No rastro dessas vendas milionárias, começa hoje, em São Paulo, na galeria Almeida e Dale, a primeira mostra comercial do artista no país.
Embora a casa não revele os preços oficiais, há desenhos a partir de R$ 80 mil e esculturas vendidas a cerca de R$ 600 mil -das 32 peças, três já estão reservadas.
"É um artista que vende obras de valores expressivos", comenta o marchand Carlos Dale Júnior. "São obras doces, bonitas e de fácil aceitação. Botero é o artista dessa geração com o maior apelo comercial, e já sabemos de coleções no Brasil que têm trabalhos dele."
A oferta de seus trabalho no Brasil é, ainda, um teste de mercado. O trabalho de Botero tem os dois pés balofos afundados no kitsch, uma obra que alcançou o estrelato em leilões, mas conquistou entre críticos de arte um repúdio proporcional a seus preços inflados.
Desde a adolescência, em Bogotá, até os anos de formação, que passou entre Madri, Paris e Florença, Botero pinta do mesmo jeito. Figuras gordas com rostos diminutos, que somem na banha.
O artista, que tem ateliês na França, em Mônaco, na Itália e na Grécia, trabalha oito horas por dia


segunda-feira, 26 de novembro de 2012

ACERVO DE ARTES BRASILEIRA EM PONTA GROSSA



INESQUECÍVEL.

 É BOM LEMBRAR....

Sra Lily Marinho, Romaric Büel (um dos maiores Curadores do Mundo) autografando o Catálogo da coleção.





Arte Brasileira na Coleção de Lily Marinho – Séculos XIX e XX
Uma exposição que revelou um acervo extraordinário, reunido por uma das grandes colecionadoras e patronesses das artes no Brasil 
Sessenta obras dos maiores artistas plásticos brasileiros puderam ser vistas em nossa cidade  por iniciativa da Secretaria Municipal de Cultura  alinhado com o desejo de D. Lily de levar a arte a todo canto do país.
Ponta Grossa recebeu uma grande exposição, com obras de peso inquestionável e um conceito fortemente educativo e renovador -a exposição que abrigou sessenta obras da coleção de Lily Marinho, reunidas ao longo de cinco décadas de amor ao país – das cerca de 150 obras que compunham sua coleção particular. Essa mostra teve a coordenação e curadoria de Romaric Büel, que vem trazendo ao país eventos como as mega mostras Surrealismo e Paris 1900 e Rodin. “A idéia é ecoar a sensibilidade e a visão da colecionadora”, diz o co-curador Roberto Conduru, ressaltando a qualidade das obras reunidas neste acervo – e vale lembrar que a grande maioria, cerca de 80%, nunca foi vista pelo público, em nenhuma ocasião.
Uma grande parte do espetacular conjunto de obras de arte amorosamente reunidas por Lily Marinho foi vista pela primeira vez nesta mostra Arte Brasileira na Coleção Lily Marinho – Séculos XIX e XX, nesta exposição.
UMA VASTA E LUMINOSA COLEÇÃO
Trabalhos de diferentes tendências artísticas, de um amplo arco temporal, que se estende entre as décadas de 1860 e 1980. Na coleção, predominavam certos gêneros de pintura – paisagens, cenas do cotidiano, retratos, naturezas mortas – embora também havia escultura e uma nítida abertura para a ilustração. Segundo o co-curador Roberto Conduru, “a coleção consolidava de maneira afetiva e simbólica seus (de Lily)  laços com o país (...) articulando terra, gente e cultura, representadas por meio das diversas paisagens físicas e humanas”.
Sobre a escolha de um circuito alternativo para a mostra a própria Lily Marinho disse: “A apresentação da minha coleção seria mais um evento entre dezenas de outros e uma simples curiosidade, pois temos aqui acervos (..) regularmente expostos, mas não é o caso de muitas cidades situadas no Norte, Nordeste,Centro-Oeste ou no Sul do País”.
E ela continua: “Desde que cheguei ao Brasil, sempre gostei de ver o trabalho dos artistas que viviam no Rio. É verdade que me interessei por outros aspectos das artes, como a arte barroca ou a pintura flamenga do século XVII, mas sem dúvida nenhuma, a minha grande paixão foi a pintura brasileira. Encantei-me com a força da pintura de Portinari, com a beleza das formas de Di Cavalcanti, com a qualidade da composição de Volpi ou de Guignard”.
Entre as  60 obras apresentadas naquela exposição que foram divididas em nove núcleos conceituais estavam muitos dos grandes nomes da arte brasileira – Fachinetti, Castagneto, Visconti, Antonio Parreiras, Anita Malfatti, Pancetti, Portinari, Rosina Becker, Manabu Mabe, Iberê Camargo, Tomie Ohtake, Franz Krajcberg, Ivan Serpa, Heitor dos Prazeres, Djanira e Volpi.
A coordenação e a curadoria eram de Romaric Büel, a co-curadoria foi do professor Roberto Conduru (UERJ). Romaric, conhecedor a fundo de artes plásticas e grande amigo de Lily Marinho, conta que “acumular obras em uma reserva técnica ou no cofre de um banco não é e jamais foi do interesse de Dona Lily. O que lhe importava, antes de tudo, é apreciar e conviver com quadros e esculturas e adquirir um conhecimento verdadeiro, fruto mesmo dos incontáveis encontros com os próprios artistas e suas obras”. “Seu prazer se tornava maior ainda quando contemplava e explicava a seus netos ou a seus visitantes o interesse por essa ou aquela pintura. Arte Brasileira na Coleção Lily Marinho foi uma bela ilustração de um século de criação artística neste país, pelas mãos dos seus melhores autores”.

Núcleos
A mostra se divide em nove núcleos – temas que “mostram como o humanismo é vinculado aos modos de viver”, como diz o curador -, dos quais o primeiro e o último são retratos de D. Lily:
Núcleo de Abertura: a recepção dos visitantes é um grande retrato de Lily Marinho, pintado nos anos 40, em Paris, pelo franco-holandês Kees Van Dongen.
Núcleo 2: PAISAGEM/ 22 obras de Fachinetti, Castagneto, Annita Malfatti, Eliseu Visconti, Portinari, Pancetti, Antonio Parreiras, João Battista da Costa, Bruno Lechovsky, , Inimá de Paula, Manoel Santiago, Nivoulis de Pierrefort, Benedito Calixto, e Rosina Becker do Vale – Tradição que vem das missões de artistas estrangeiros desde o século XVI, e com ênfase na Missão Francesa de 1816, este núcleo traz a paisagem brasileira que no final do século XIX ganha espaço, substituindo figuras mitológicas e religiosas.

Núcleo 3: FIGURA HUMANA / 8 obras de Alfredo Volpi, Di Cavalcanti, Pancetti, Heitor dos Prazeres, Portinari e Bruno Giorgi (escultura) – Do auto-retrato à figura do homem desconhecido.
Núcleo 4: VISÕES POPULARES / 4 obras de Djanira e Heitor dos Prazeres
Núcleo 5: RELIGIOSIDADE BRASILEIRA / 5 obras de Heitor dos Prazeres e Rosina Becker do Vale
Núcleo 6: ANIMAIS / 5 obras - Do cão de Pancetti aos pássaros multicoloridos de Grauben, passando por Ivan Serpa, Aldemir Martins e Chico da Silva
Núcleo 7: NATUREZA MORTA / 8 obras de Franz Kracjberg, Portinari, Iberê Camargo, Guignard e Pedro Alexandrino Borges – o impacto de Kracjberg ao lirismo de Portinari, diversas escolas aqui estão representadas
Núcleo 8: ABSTRAÇÃO / 6 obras de Manabu Mabe, Antonio Bandeira, Iberê Camargo, Tomie Ohtake e Kasuo Wakabaiashi – “o sabor de cores e linhas nas escolhas de “abstrações líricas”, como define Roberto Conduru
Núcleo 9: ENCERRAMENTO – um segundo retrato de Lily Marinho, pintado em 1961, com o Rio de Janeiro como paisagem, do pintor de origem russa Dimitri Ismailovitch.

FICHA TÉCNICA
Lily Marinho (Presidente do Comitê de Honra)


Romaric Sulger Büel – Curador e Coordenador Geral


Roberto Conduru – Co-Curador – Professor de História Teoria da Arte na UERJ

Auxiliar de Curadoria: Celso Parubocz                                               

Joel Coelho – coordenador da Coleção Roberto Marinho

Paula Curado: Museóloga

Produção: Marco Antônio / Danielle Freitas / Seloi Lima / Eliane de Jesus / Gisele Tavares /Ely Samuel

VERALIZ COMINATO NA 1ª FARPON Feira de Artes de Ponta Grossa

A Artista Veraliz Cominato confirmou que participará com suas obras na Feira, os artistas foram convidados pela Secretaria Municipal de Cultura e pela Associação de Artistas Ponta-grossenses para participarem da feira que acontece de 01 a 09 de dezembro de 2012 no Centro de Cultura. Mais informações 3901 1209.


Veraliz e uma de suas obras.







1ª FARPON Feira de Artes de Ponta Grossa


A Artista Marga Nye Cominato confirmou sua presença e de suas obras na 1ª Feira de Artes de Ponta Grossa que acontece de 01 a 09 de dezembro das 14 as 20H no Departamento de Artes no Centro de Cultura Cidade de Ponta Grossa na Rua Augusto Ribas 722




FELIZ CIDADE SUSTENTÁVEL

Você pode visitar na Müchen Fest o Stand Feliz Cidade Sustentável.
Nele Você poderá conhecer o trabalho do IDESP.

Instituto de desenvolvimento Sustentável do Paraná.

Exposição de móveis de madeiras reaproveitadas, 

decoração com garrafa pet, exposição de fotografias das

 antigas MüChen e esculturas com sucatas de ferro do 

artista André Felber.











domingo, 25 de novembro de 2012

"ARTES VISUAIS, LEITURA DE IMAGEM E ESCOLA"


"ARTES VISUAIS, LEITURA DE IMAGEM E ESCOLA"

Matéria compartilhada do: http://www.uepg.vwi.com.br/noticia/115/ARTES+VISUAIS,+LEITURA+DE+IMAGEM+E+ESCOLA
O livro "ARTES VISUAIS, LEITURA DE IMAGEM E ESCOLA"- Editora UEPG, tendo a profª Drª Ana Luiza Ruschel Nunes, lotada no departamento de Artes Visuais da UEPG,  teve seu lançamento em Ponta Grossa por ocasião do Prêmio Extensão Universitária, em 20 de novembro de 2012, no salão da Proex- UEPG.
A convite do Portal das Licenciaturas, Ana Luiza concede uma entrevista na qual os aspectos relevantes desta obra são destacados.
Portal: Qual foi o intuito de sua obra?
Ana Luiza: O intuito da obra foi o de agrupar e reunir narrativas investigativas com práticas de leitura múltiplas em especial pensando a instituição escola.
Portal: O que você pode nos dizer com relação à leitura de imagem e a escola?
Ana Luiza: Apreender a ler imagens e interpretá-las em sua visualidade, visibilidade e legibilidade é ainda uma questão tênue na escola. São apresentadas diferentes perspectivas do uso da imagem como forma de educação estética mas também de conceber a educação escolar que, através da leitura de imagem proporciona a compreensão crítica da arte visual e da visual cultura mais ampla, tão presente na sociedade.
Portal: Quais os aspectos que você pretendeu destacar, enquanto organizadora do livro?
Ana Luiza: Demos ênfase às narrativas investigativas.
Portal: Qual seu objetivo privilegiando este olhar?
Ana Luiza: Estas narrativas expostas nessa obra convidam os leitores a rever e reinventar o já instituído, visualizando possibilidades para a compreensão do campo de conhecimento em Artes Visuais, em especial, sobre a e da imagem e da leitura de imagem tendo como foco o campo da educação na escola. O percurso das narrativas refere-se à temática "Artes Visuais, leitura de imagem e escola" e reflete as preocupações demarcadas, num primeiro momento, no campo das Artes Visuais na particularidade imagem e num segundo momento, na relação das Artes Visuais e da leitura de imagem com a área da Educação na particularidade escola.
Portal: Portanto, há uma intencionalidade clara, não é mesmo?
Ana Luiza: Certamente! Esses momentos se entrelaçam e são processuais, tencionando referenciais que se põem a dialogar entre si e falam do outro, de nós e com os outros. Precisamos compreender as imagens, lê-las e interpretá-las como leitores críticos. As imagens muitas vezes têm a função de persuadir o leitor para formar o consumidor e se não soubermos ler e interpretar as imagens elas podem nos manipular e desumanizar. Mas a arte criativa do homem livre, humaniza porque está a serviço da formação humana humanizada, daí o significado das artes visuais como conhecimento que tem como objeto do mesmo - o humano.
Portal: Qual o público mais receptivo ao seu livro?
Ana Luiza. Pensei que seriam exclusivamente os pesquisadores, professores e artistas com formação na área de Artes Visuais e suas interfaces. Mas profissionais de áreas diversas como da Saúde, da Comunicação, de História, de Tecnologia, têm procurado o livro. Isso surpreende positivamente porque traduz a abrangência da temática na contemporaneidade. Entretanto, não há dúvida de que o interesse prepondera na área das Artes Visuais.
Portal: O lançamento de seu livro se deu por ocasião do Prêmio Extensão Universitária, em 20 de novembro de 2012, no salão da Proex, com expressiva participação no evento. O que foi para você este momento?
Ana Luiza: Uma satisfação pessoal muito grande. Houve a oportunidade de destacar o propósito maior desse livro e socializar essa produção científica em âmbito local. Compartilho o mérito desta obra com a instituição pela qual trabalho. O mérito dessa obra é da instituição em que trabalho.
Portal: Este livro já teve lançamento em outros momentos? 
Ana Luiza:Tive a oportunidade de lançar esse livro na ANPEDSul - UCS/RS; ANPAP/UERJ/RJ; no CONFAEB/UNESP/SP; na FEIRA DO LIVRO/UFPR/CURITIBA/PR; na FAP/UNESPAR/CURITIBA/PR;
Portal: O que mais lhe sensibiliza em relação ao livro ?
Ana Luiza: Me emociono muito em pensar o ensino das Artes Visuais na formação humana. Penso que o livro contribui nessa direção.
Portal:O que mais você gostaria de destacar?
Ana Luiza: Agradecer a Editora da UEPG e toda sua equipe e seu empenho em finalizar o livro. Aos autores do livro e da capa do mesmo. 

ESTRUTURAS BRINCANTES / GERALDO ZAMPRONI - Oscar Niemeyer


Museu Oscar Niemeyer recebe a exposição “Estruturas Brincantes”

O Museu Oscar Niemeyer (MON) recebe nesta quinta-feira, 22 de novembro, às 19 horas, no espelho d’água a exposição “Estruturas Brincantes”, intervenção do artista Geraldo Zamproni. A instalação é composta de estruturas feitas de fibra de vidro, que flutuam no espelho d’água do Museu e estabelecem um diálogo com a estética da arquitetura de Oscar Niemeyer.
Zamproni, conhecido por suas intervenções em espaços culturais e museus, produz suas obras além da ideia de intervir dentro do espaço construído, o artista fustiga a estrutura arquitetônica com suas enormes formas que, ao mesmo tempo, ressaltam e desconstroem o rigor das formas, propondo paradoxos para o olhar.

A exposição faz parte das comemorações dos 10 anos do MON e tem entrada gratuita no dia da abertura e nos sábados e domingos do mês de novembro. Nos demais, o ingresso custa R$ 4 (inteira) e R$ 2 (meia-entrada).

Serviço
Museu Oscar Niemeyer – Exposição “Estruturas Brincantes”
Curadoria: Marília Panitz
Abertura: 22 de novembro de 2012, quinta, 19 horas (entrada gratuita)
Local: Espelho d’água
Terça-feira  a sexta-feira, das 10h às 18 horas: R$ 4 reais e R$ 2 reais (meia-entrada).
Todos os sábados e domingos de novembro: entrada gratuita
Museu Oscar Niemeyer Rua Marechal Hermes, 999. Centro Cívico, Curitiba – PR

ARTE EM PONTA GROSSA - AGENDA

EXPOSIÇÃO: ROSANE VOLPI SANTOS

UNIVERSO SIMBÓLICO

Galeria João Pilarski






Galeria João Pilarski - Dr Colares 436
Ponta Grossa Paraná Fone (42) 3901 1588
De segunda a sexta feira das 13 as 18h
Até 30 de novembro de 2012

GALERIA LÚCIO MAURO RIBEIRO

ESCULTURAS DE ANDRÉ FELBER

Galeria Lúcio Mauro Ribeiro






Galeria Lúcio Mauro Ribeiro Rua Augusto Ribas 722
Ponta Grossa Paraná Fone (42) 3901 1209
De segunda a sexta feira das 13 as 18h
Até 30 de novembro de 2012


AMÉRICA DO SUL, A Pop Art das contradições - Museu Oscar Niemeyer.


América do Sul, a Pop Arte das contradições

datas e horários ::
Classificação: Livre
Com curadoria de Paulo Herkenhoff, responsável pelas obras nacionais, e Rodrigo Alonso, pelas obras argentinas, a mostra possui mais de 80 trabalhos de artistas reconhecidos no cenário artístico nacional e internacional, como Claudio Tozzi, Nelson Leirner, Wesley Duke Lee, Samico, Antonio Dias, Anna Bella Geiger, Cildo Meireles, Décio Pignatari, Antonio Berni, Hélio Oiticica, Lygia Pape, Artur Barrio. E é um recorte do movimento Pop Art no Brasil e na Argentina na década de 1960.

As imagens documentam o tempo e os diversos territórios que os artistas transformaram e experimentaram, oferecendo uma visão semelhante da Pop Arte em ambos os países. A mostra foi composta por uma visão geral dos muitos fragmentos que são obras de um diálogo permanente do contemporâneo ao mesmo tempo histórico.
Datas e horários
> de 04/10/2012 a 20/01/2013
Preço
Preços: R$ 4,00 inteira e R$ 2,00 para professores e estudantes com identificação
Entrada gratuita: menores de 12 anos, maiores de 60 anos e grupos pré-agendados de estudantes de escolas públicas, do ensino médio e fundamental

Esculturas DEGAS - Museu Oscar Niemeyer


Degas: Poesia geral da ação.

datas e horários ::
Gênero: Escultura
A mostra é composta de 73 obras do artista impressionista francês Edgar Degas (1834-1917) vindas do acervo do Museu de Arte de São Paulo (MASP). Fundidas em bronze, as esculturas revelam características marcantes da produção de Degas. Uma das suas obras tridimensionais mais conhecidas, “Bailarina de 14 Anos”, fará parte da exposição.

Para o curador Teixeira Coelho a poesia das obras salta aos olhos. “Nesta exposição com a série completa das 73 esculturas de Edgar Degas, uma raridade, é a poesia que permitirá uma aproximação tão livre de sua arte como ela mesma o foi”. Para Estela Sandrini, diretora do Museu Oscar Niemeyer, é uma honra receber esta exposição. “Nesses dez anos o MON recebeu diversas exposições de destaque. A mostra do Degas é uma delas e ainda celebra a primeira décado do espaço”.



> de 10/11/2012 a 24/02/2013
Preço
Terça a sexta-feira, das 10h às 18 horas: R$ 4 reais e R$ 2 reais (meia-entrada).
Todos os sábados e domingos de novembro: entrada gratuita