sexta-feira, 5 de maio de 2017

Espaço Cultural da COPEL recebe a exposição "Ars, Gratia Artis" em homenagem ao dia do Artista Plástico


Foto montagem: Divulgação


“Ars, Gratia Artis”, do latim, “Arte, pela Arte”, batiza a exposição no Espaço Cultural da COPEL e comemora o Dia do Artista Plástico no Brasil. 

Espaço Cultural da COPEL
Imagem: Divulgação


Oito de Maio é a data que celebra uma das manifestações artísticas mais antigas da humanidade: 
a pintura. No mundo contemporâneo os artistas plásticos não são somente reconhecidos por suas
 pinturas, ela transcende e se ocupa além das telas e estão presentes em tridimensionais, 
vídeo artes, fotografias e demais suportes e ocupações artísticas onde o limite é a criatividade.  

Com coordenação do Artista e Design Oswaldo Fontoura Dias, a mostra “Ars, Gratia Artis” 
(Arte, pela arte) está em sua 2ª. edição e conta com 06 artistas paranaenses que realizaram
 releituras de grandes nomes da História da mundial.

As obras apresentadas nesta exposição, em pinturas, aquarelas e instalações artísticas não 
são somente releituras de artistas famosos, mas sim, o resultado minucioso de uma interpretação 
daquilo que se vê, originando uma nova criação dentro da técnica e linguagem visual de 
cada artista expositor, uma análise da própria concepção, ou seja, a “arte, pela arte”.

Artistas participantes:  Ana Müller, Carla Schwab, Eloir Jr., Kézia Talisin, Oswaldo Fontoura Dias 
e Tânia Leal.

Imagem: Divulgação


Serviço:
ARS, GRATIA ARTIS – Exposição Comemorativa ao Dia do Artista Plástico
Local: Espaço Cultural da COPEL
Visitação: de 08/05 a 30/06/2017
De segunda a sexta-feira em horário comercial
Endereço: Rua José Izidoro Biazetto, 158-bl. A Mossunguê
Curitiba-PR
Telefone: 41 3331-3000
Entrada Franca 

Origem do Dia do Artista Plástico

O Dia do Artista Plástico surgiu para homenagear o pintor brasileiro José Ferraz de Almeida 
Junior, considerado um ícone entre os nomes mais importantes das artes plásticas no século XIX, 
no Brasil, considerado o precursor do regionalismo brasileiro.
José Ferraz de Almeida nasceu no dia 8 de maio de 1850, na cidade de Itu, interior de São Paulo 
e foi assassinado em 13 de novembro de 1899. Apenas em 1950 que o dia 8 de maio passou 
a ser oficialmente declarado o Dia do Artista Plástico Brasileiro.


A artista Ana Müller, criou três aquarelas em homenagem ao pintor inglês Joseph Mallord William Turner (1775-1851), com inspirações da obra “Harbour's Mouth” (1842).
Turner preocupa-se desde o início com os efeitos da luz sobre a paisagem e suas composições chegam a ter uma
qualidade onírica. Também foi admirável aquarelista, tendo sido em seu tempo um dos mais solicitados ilustradores de livros.
Título: “Emanação I
Técnica: Aquarela s/papel
Dimensão: 35x30 cm cada obra



A Artista Carla Schwab, criou sua instalação artística “O Fio que levou ao Berço e desmanchou a renda”, com inspiração na obra “Madame Augustine Roulin balança um berço” (1889) do grande pintor expressionista holandês Vincent Van Gogh (1853-1890). Vincent apreciava cores fortes e grande quantidade de tintas à óleo, que se sobrepunha em camadas, uma sobre a outra.
 Título: “O Fio que levou ao Berço e desmanchou a renda”
Instalação artística grafitada, tintas acrílicas, Tecido PET, barbante e trama em crochê









O artista Eloir Jr. criou sua “Monalisa Babuszka Ucraniana” em homenagem ao pintor e cientista italiano Leonardo da Vinci (1452-1519), com inspiração na obra “A Gioconda”, iniciada em 1503. Da Vinci foi um dos mais importantes pintores do Renascimento Cultural, considerado um gênio, pois mostrou-se um excelente anatomista, engenheiro, matemático músico, naturalista, arquiteto, inventor e escultor. Seus trabalhos e projetos científicos quase sempre ficaram escondidos em livros de anotações (muitos escritos em códigos), e foi como artista que conseguiu o reconhecimento e o prestígio das pessoas de sua época.
Título: “Monalisa Babuszka Ucraniana”
Técnica: Assemblage e acrílica s/tela
Dimensão: 80x60 cm







A artista Kézia Talisin, criou sua instalação aérea na forma de móbile em homenagem a Pieter Cornelis Mondrian (1872-1944), importante pintor modernista holandês. Com inspirações da obra “Composição em vermelho, amarelo e azul” (1921).
Mondrian teve suas obras influenciadas pelo pensamento teosófico, naturalismo e impressionismo. Destacou-se com obras abstratas geométricas, principalmente trabalhando com formatos retangulares. Utilizou em suas obras cores primárias (vermelho, azul, branco, preto, amarelo), considerava estas como as cores elementares do Universo.
Títulos: “Aéreo de Mondrian”
Instalação artística com papéis coloridos, bastidor e fio de nylon.







O Artista Oswaldo Fontoura Dias, criou sua instalação aérea “O filho invisível do homem” com inspiração na obra, “O filho do homem” (1964) pintada pelo artista belga surrealista René Magritte (1898-1967).    Uma marca significativa na obra de Magritte é sua suposta incoerência, interpretando em seus trabalhos, a leitura da linguagem dos sonhos e da imaginação, caracterizada por imagens enigmáticas e ilógicas, em um estilo muito pessoal, facilmente identificável, o chapéu coco é um dos elementos simbólicos marcantes em suas obras
.Título: “O Filho invisível do Homem”
Instalação artística aérea em madeira, com recorte vazado da figura humana, tintas acrílicas e 
objeto (maçã) em resina.



A Artista Tânia Leal, criou suas figurações femininas com inspirações nos retratos do grande pintor e escultor italiano Amedeo Clemente Modigliani (1884-1920). Tânia pintou a esposa de Modigliani em três obras, “Jeanne Hébuterne em Um grande Chapéu”, “Sentada com o braço sobre o espaldar”e seu “Retrato”. 
Modigliani valorizava cores como o vermelho e o amarelo, buscou mostrar alguns sentimentos humanos ligados principalmente, à tristeza e melancolia, seus traços são simples, porém marcados por forte expressão.
Títulos: “Retrato de Jeanne Hébuterne”
Técnica: Acrílica s/tela
Dimensão: 80x60 cm