terça-feira, 30 de abril de 2013

PAULO HERKENHOFF ---


Crítico Paulo Herkenhoff ataca 'lobby' por Sergio Camargo



COMPARTILHADA DA FOLHA DE SÃO PAULO

Em seu mais novo livro, Paulo Herkenhoff quer desfazer o impacto do que chama de "mais poderoso lobby de arte instalado no Brasil desde o fenômeno Portinari".
Herkenhoff, um dos críticos e curadores mais respeitados do país, fala de um "boicote ativo" e "manobras de mercado" que entronizaram o escultor Sergio Camargo, morto em 1990, como detentor do "monopólio" na escultura abstrata do país.
Defendido por intelectuais numa "associação comercial escancarada entre a crítica e o mercado", Sergio Camargo, na opinião de Herkenhoff, conquistou uma unanimidade na história que ofuscou nomes mais brilhantes.
Carolina Daffara/Editoria de Arte/Folhapress
No caso, Ascânio Maria Martins Monteiro, o Ascânio MMM, 71, teria sido a maior vítima do conluio de críticos e galeristas e uma das maiores influências por trás de Camargo, embora fosse mais jovem e ainda esteja vivo.
Tanto Camargo quanto Ascânio se firmaram como escultores construtivos, de obras geométricas abstratas e quase sempre brancas.
Enquanto Camargo usou mármore e madeira em relevos abstratos, Ascânio explorou uma gama maior de materiais e se identifica com a tradição modernista na arquitetura, tendo como influência as casas que observou na infância ainda em Portugal.
Em muitos pontos, as obras dos dois artistas que despontaram nos anos 1960 se assemelham. Mas há uma diferença brutal. Peças de Camargo, em alta no mercado ao longo das últimas décadas, hoje valem entre R$ 3 milhões e R$ 5 milhões. Obras de Ascânio não passam dos R$ 200 mil.
"Houve uma manobra para isolar o Ascânio. Isso é cruel e iníquo", diz Herkenhoff àFolha. "A história de Sergio Camargo é uma crônica do poder do mercado."
Nas pouco mais de 400 páginas de "Ascânio MMM: Poética da Razão", Herkenhoff tenta provar como Ascânio, na verdade, influenciou Camargo, e não o contrário.
"Foi o contato com a obra de Ascânio que deve ter dado a Camargo as soluções para o impasse de seus relevos", escreve o crítico, que ataca Camargo como um artista de preocupações "decorativas".
Em seu ensaio, Herkenhoff também desanca o que chama de falso "precedente Camargo" e a "indevida 'vantagem'" histórica do artista, que teria funcionado como um "álibi para escamotear como ele seguiu a moda dos relevos brancos na Europa".
Isso se sustentou, segundo o crítico, por uma "afasia histórica". "É um silêncio estratégico que sustenta delírios críticos que recalcam os que possam expor a adesão de Camargo a modas, sua lentidão em entender o processo construtivo e suas influências."
Enquanto Camargo era amigo de críticos influentes como Mário Pedrosa e circulava no "jet-set" das artes visuais, Ascânio era um imigrante recém-chegado ao Rio.
"Na época, eu reagia de forma tímida", lembra Ascânio. "Eu era um jovem escultor, e o Sergio Camargo era um grande nome. Muitos outros artistas foram marginalizados, mas era evidente essa coisa do Camargo e seu monopólio da obra branca."
Essa não é a primeira vez que Herkenhoff ataca Camargo e tenta rever a história do artista. Há mais de dez anos, num livro que escreveu sobre a coleção de Sérgio Fadel, o autor já desbancava a primazia de Camargo na escultura.
Mas essa é uma batalha solitária. Na opinião de críticos e agentes de mercado ouvidos pela Folha, Herkenhoff exagera ao dizer que o sucesso de Camargo se deve a um suposto lobby da crítica.
"O mercado é o grande senhor que vai dizer o que é bom e o que é ruim", diz Jones Bergamin, da Bolsa de Arte, maior casa de leilões do país. "Sergio Camargo nunca usou lobby para se impor, nunca empurrou sua obra goela abaixo de ninguém."
Frederico Morais, crítico que escreveu sobre Camargo e Ascânio, julga equivocada a colocação de Herkenhoff.
"Há um fosso entre eles", diz Morais. "Não vejo essa inversão cronológica. Um deles chegou muito mais tarde, então não haveria tempo de um influenciar o outro."
'POLÊMICA VAZIA'
Maria Camargo, filha do artista, disse não querer entrar numa "polêmica vazia", mas afirmou que seu pai "nunca precisou fazer marketing nem tirar nenhuma vantagem histórica". "São dois escultores fazendo seu trabalho", diz Camargo. "A obra do meu pai é maior do que isso e creio que a obra de Ascânio não precisa disso." (SILAS MARTÍ)

Artistas destaques na capital paulista

Veja três artistas plásticos brasileiros em destaque na capital paulista

COMPARTILHADA DE FOLHA DE SÃO PAULO / ILUSTRADA
ANGELO VENOSA
Conhecido por suas esculturas públicas, Angelo Venosa ganha exposição retrospectiva.
Estação Pinacoteca - lgo. Gen. Osório, 66, Luz, centro, São Paulo, SP. Tel.: 0/xx/11/3335-4990. Ter. a dom.: 10h às 17h30. Até 30/6. Livre. Ingr.: R$ 6 (grátis p/ menores de dez, maiores de 60 anos, qui., após as 18h, e sáb.). Ingr. combinado: R$ 6 (Estação Pinacoteca e Pinacoteca do Estado).
Divulgação
Conhecido por suas esculturas públicas, Angelo Venosa ganha exposição retrospectiva
Conhecido por suas esculturas públicas, Angelo Venosa ganha exposição retrospectiva
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SANDRA CINTO
Sandra Cinto ocupa os cômodos da Casa do Sertanista com fontes d'água de concreto.
Casa do Sertanista - pça. Dr. Ennio Barbato, s/nº, Caxingui, região oeste, São Paulo, SP. Tel.: 0/xx/11/3726-6348. Ter. a dom.: 9h às 17h. Até 25/8. Livre. GRÁTIS
Ding Musa/Divulgação
Sandra Cinto ocupa os cômodos da Casa do Sertanista com fontes d'água de concreto
Sandra Cinto ocupa os cômodos da Casa do Sertanista com fontes d'água de concreto
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JOSÉ RESENDE
José Resende preenche o átrio do Sesc Belenzinho com uma grande escultura suspensa.
Sesc Belenzinho - átrio - r. Pe. Adelino, 1.000, Quarta Parada, região leste, São Paulo, SP. Tel.: 0/xx/11/2076-9700. Ter. a sáb.: 9h às 21h. Dom.: 9h às 19h. Até 4/8. Livre. Estac. (R$ 3 a R$ 6 a 1ª h). GRÁTIS
Divulgação
José Resende preenche o átrio do Sesc Belenzinho com uma grande escultura suspensa
José Resende preenche o átrio do Sesc Belenzinho com uma grande escultura suspensa

Prêmio da ABCA vai para Adriana Varejão



Adriana Varejão vence Prêmio ABCA de melhor artista contemporânea

COMPARTILHADA DA FOLHA DE DE SÃO PAULO





As artistas plásticas Adriana Varejão e Regina Silveira estão entre os vencedores do Prêmio ABCA (Associação Brasileira de Críticos de Arte). Adriana Varejão foi escolhida entre os artistas de linguagem contemporânea. Já Regina Silveira foi premiada por toda sua trajetória como artista.
A exposição "Guerra e Paz", com os painéis de Cândido Portinari, foi considerada a melhor de 2012, enquanto Olívio Tavares de Araújo venceu dentre os curadores pelo trabalho que desenvolveu na exposição "Di Cavalcanti: Brasil e Modernismo".

Adriana Varejão


Adriana Varejão
Murillo Meirelles
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Instituído em 1978, o prêmio busca contemplar os artistas, curadores, críticos, autores e instituições que se destacam a cada ano no cenário das artes plásticas, e atualmente conta com dez categorias. A escolha é feita por meio de uma votação com os associados, que apontam seus favoritos em cédulas rubricadas. O troféu, criado pelo escultor Nicolas Vlavianos, será entregue aos premiados no dia 28/5, no Sesc Vila Mariana, às 20h.
O evento também contará com homenagens aos artistas Tomie Ohtake e Marcelo Grassmann e ao MAC (Museu de Arte Contemporânea), da USP. O curador Jacob Klintowitz é apontado como destaque, assim como MuBE (Museu Brasileiro da Escultura) e o BDMG (Instituto Cultural Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais).
*
Confira a lista com os indicados e os vencedores do ABCA:
Prêmio Mario Pedrosa (artista de linguagem contemporânea)
Vencedora: Adriana Varejão (RJ)
Indicados:
Dora Longo Bahia (SP)
Valdir Rocha (SP)
Prêmio Clarival do Prado Valladares (artista pela trajetória)
Vencedora: Regina Silveira (SP)
Indicados:
Angelo Venosa (SP)
Eduardo Sued (RJ)
Prêmio Paulo Mendes de Almeida (melhor exposição)
Vencedora: "Guerra e Paz", de Portinari apresentada no Memorial da América Latina, entre 7 de fevereiro e 21 de abril de 2012.
Indicadas:
"Alberto Giacometti", apresentada na Pinacoteca do Estado de São Paulo, entre 24 de março e 17 de junho de 2012.
"Impressionismo: Paris e a Modernidade", em que obras-Primas do Museu d´Orsay foram apresentadas no Centro Cultural Banco do Brasil, São Paulo, entre 4 de agosto e 7 de outubro de 2012, e Rio de Janeiro, entre 23 de outubro a 13 de janeiro de 2013.
Prêmio Gonzaga Duque (crítico pela atuação durante 2012 - filiado)
Vencedora: Ângela Âncora da Luz (RJ)
Indicados:
Dyógenes Chaves (PB)
Lygia Roussenq Neves (SC)
Prêmio Mário de Andrade (crítico pela trajetória)
Vencedores: Aline Figueiredo (MS) e Paulo Herkenhoff (RJ)
Indicado:
Fernando Cocchiarale (RJ)
Prêmio Sérgio Milliet (autor por pesquisa publicada)
Vencedora: Almerinda da Silva Lopes pela publicação de Artes Plásticas no Espírito Santo: 1940-1969. Ensino, produção, instituições e crítica. Vitória: Editora UFES, 2012.
Indicados:
Luiz Eugênio Teixeira Leite e Nelson Pôrto Ribeiro pela publicação de O Rio que o Rio não vê. Os símbolos e seus significados na arquitetura civil da cidade do Rio de Janeiro. São Paulo: AORI Produções Culturais, 2012.
Sandra Makowiecky pela publicação de A representação da cidade de Florianópolis na visão dos artistas plásticos. Florianópolis: Imprensa Oficial do Estado de Santa Catarina, 2012.
Prêmio Ciccillo Matarazzo (personalidade atuante na área)
Vencedor: Ricardo Ohtake (SP)
Indicados:
Bernardo Paz (MG)
Heitor Martins (SP)
Prêmio Maria Eugênia Franco (curadoria pela exposição)
Vencedor: Olívio Tavares de Araújo pela exposição "Di Cavalcanti: Brasil e Modernismo", Museu Oscar Niemeyer, MON, Curitiba
Indicados:
Felipe Scovino e Paulo Sergio Duarte pela exposição "Lygia Clark, uma retrospectiva", Itaú Cultural, São Paulo
Paulo Venâncio pela exposição "Oswaldo Goeldi: sombria luz", Museu de Arte Moderna, MAM, São Paulo.
Prêmio Rodrigo Mello Franco de Andrade (instituição pela programação)
Vencedora: Instituto Moreira Salles (SP, RJ)
Indicadas:
Caixa Cultural (pela atuação nacional)
Museu Lasar Segall (SP)
Prêmio Antônio Bento (difusão das artes visuais na mídia)
Vencedora: Revista "Piauí"
Indicadas:
Revista "Arte e Cultura da América Latina"
"Revista da USP"

Ópera de Roger Waters - "Ça Ira - Há Esperança


Ópera de Roger Waters

"Ça Ira - Há Esperança

Compartilhado guia Uol São Paulo


  • JUCA QUEIROZ/AMAZONASPRESS
    Montagem da ópera "Ça Ira" apresentada em Manaus
    Montagem da ópera "Ça Ira" apresentada em Manaus
"Ça Ira - Há Esperança", ópera escrita por Roger Waters, será encenada no Theatro Municipal nos dias 2, 4, 7 e 9 de maio. O espetáculo é baseado no "libretto" original de Etienne Roda-Gil. Os ingressos já estão à venda.
A montagem traz uma ária inédita, composta por Waters. André Heller-Lopes assina a direção cênica, os figurinos são de Rosa Magalhães, a cenografia de Renato Theobaldo e a iluminação está a cargo de Fabio Retti.
A regência será de Rick Wentworth, parceiro de Roger Waters desde a década de 1980. Rick regeu orquestras de trilhas sonoras de filmes como "Alice no País das Maravilhas" e "A Fantástica Fábrica de Chocolate", e do primeiro "Piratas do Caribe", de Gore Verbinsky, entre outras produções.
Wentworth foi o regente da première de "Ça Ira" em Roma, em 2005 e da primeira montagem encenada, na cidade de Poznan, na Polônia. Em São Paulo irá reger a Orquestra Sinfônica Municipal e o Coral Lírico Municipal.
Serviço
"Ça Ira - Há Esperança'
Onde: Theatro Municipal de São Paulo (Praça Ramos de Azevedo, s/n)
Quando: 2/05 (qui), 4/05 (sab), 7/05 (ter) e 9/05 (qui)
Horário: 20h
Quanto: R$ 40, R$ 60 e R$ 100
Ingressos: Podem ser adquiridos nas bilheterias do Theatro Municipal entre 10h e 19h ou no site www.ingressorapido.com.br/prefeitura
Classificação: 10 anos
Duração: 2h15
Compartilhado Folha de São Paulo - Ilustrada 30/04
Para a folha de São Paulo o baixista Roger Waters em entrevista que concedeu na segunda-feira (29) em São Paulo deixou claro que não tem nada a ver com rock a sua ópera "Ça Ira - Há Esperança", encenada pela segunda vez no Brasil.
Em 2008, houve uma montagem dirigida por Caetano Vilela em Manaus. Nesta quinta-feira, nova versão estreia em São Paulo com direção cênica assinada por André Heller-Lopes.
A rejeição ao rótulo vem de uma série de críticas sobre a incursão de Waters, ex-Pink Floyd, pelo universo da música clássica. "Na verdade, de rock essa obra não tem nada. Essa é um sinfonia pop para orquestra", diz.


Julien Warnand/Efe
O músico Roger Waters
O músico Roger Waters
Waters compôs a partitura, a partir de libreto original do francês Etienne Roda-Gil, entre 1998 e 2005. Allan Kozinn, do "New York Times", em crítica publicada em 2005, aponta que, analisada como ópera, a obra de Waters retorna a velhas formas, sem acrescentar nada original.
Em resposta, Waters diz não ser entusiasta da música erudita contemporânea ou moderna, gênero que ele considera "matemático demais". "Meu gosto pessoal tem mais a ver com o século 19", diz. O baixista cita Beethoven e Brahms como dois de seus compositores favoritos.
Isso explica parte da qualidade da partitura, melódica e essencialmente tonal, que agora encontra pela frente um time de cantores líricos brasileiros --as sopranos Lina Mendes e Gabriella Pace, a mezzo-soprano Keila de Moraes e os tenores Marcos Paulo e Giovanni Tristacci são alguns dos intérpretes. No concerto, também estão a Orquestra Sinfônica Municipal e o Coral Lírico Municipal.
A regência é de Rick Wentworth, músico que deu suporte a Waters durante o processo de criação da partitura.

16 de maio no Teatro Ópera


O Coro de Ponta Grossa irá realizar no dia 16 de maio, às 20h, no Teatro Ópera
 um ensaio geral aberto especialmente para artistas da cidade, 
com o objetivo de trocar experiências, ouvir sugestões e saber como está funcionando
o espetáculo.
Contamos com a sua presença !
Pedimos para que repassem esta mensagens para seus amigos.



compartilhado por:
Fundação Municipal de CulturaRua Sete de Setembro, 510 — Ponta Grossa/PR
Telefones: (42) 3223-8204 / 3223-3709
e-mail: casadancapg@gmail.com

domingo, 28 de abril de 2013

Luiz Carlos de Andrade Lima - 80 anos


  • Passeio Público - Curitiba

    Luiz Carlos de Andrade Lima 
    ( Curitiba / Brasil, 1933*1998 ) 

    "A obra de Andrade Lima é proveniente do trabalho solitário, de uma personalidade teimosa que lutou para impor seus pontos de vista, principalmente por se manter fiel ao figurativo em uma época de tantos modismos em arte abstrata e conceitual. 
    O resultado dessa tenacidade é que, a cada dia que passa, sua obra não só se valoriza, como serve de exemplo aos artistas mais jovens que, paradoxalmente, estão pintando e revitalizando o figurativo”. 
    70 x 90 cm - ©1967 by Luiz Carlos de Andrade Lima
  • ©1967 Luiz Carlos de Andrade Lima
    50 x 70 cm - ©1967 by Luiz Carlos de Andrade Lima
  • Andrade Lima teve os seus primeiros contatos com a pintura por volta dos oito anos de idade. Cursou a Faculdade de Belas Artes do Paraná, firmando-se como artista figurativo expressionista, corrente a qual não mais abandonaria. Pintou os mais diversos temas, com ênfase para os religiosos e os sociais. São figuras do povo, gente simples das ruas e praças, figuras de Cristo, de São Francisco, dos bares e das mulheres da noite, todos, sempre, em harmoniosa convivência. 

    Foi pintor, professor, desenhista, gravador, escultor, ilustrador e poeta. Como artista plástico, foi quem mais captou a alma da sua cidade. Autor da "Via Sacra" da Ordem Terceira de São Francisco das Chagas, em Curitiba, com quinze quadros, sendo que o último, representando a Ressurreição de Cristo, encontra-se desaparecido. 
  • mus012 - Mulher na rede 
    Pintura

  • mus015 - Trapezista 
    Pintura
    Em 1980, funda a "Andrade Lima Galeria e Escola de Arte", pela qual passaram centenas de alunos e foram lançados inúmeros novos talentos. Ao longo da carreira, Andrade Lima realizou mais de 20 mostras individuais, sempre exibindo obras inéditas. 
    Com uma trajetória brilhante na arte paranaense, conquistou dezenas de prêmios. 

    Agraciado, em 1993, com o Prêmio "Cidade de Curitiba 300 Anos – Melhor Pintor", no ano seguinte, recebeu sua consagração máxima, sendo homenageado pelo Governo do Estado como "Cidadão Benemérito do Paraná", em agradecimento à sua obra como artista e mestre, hoje reconhecida, mas, que a posteridade enaltecerá como a de um dos artistas mais importantes que o Paraná produziu para a Humanidade.

  • 1980 Luiz Carlos de Andrade Lima
    44 x 36 cm - ©1982 by Luiz Carlos de Andrade Lima
    ©1982 Luiz Carlos de Andrade Lima
    Luiz Carlos de Andrade Lima 
    44 x 30 cm - ©1980 by Luiz Carlos de Andrade Lima

sábado, 27 de abril de 2013

NOVOS CONSELHEIROS DE CULTURA


COMPARTILHADO DO BLOG CULTURA PLURAL ... 27/4/2013

Eleitos novos conselheiros de Cultura

Votação aconteceu na Plenária Final da 14ª Conferência
A Plenária Final da 14ª Conferência Municipal de Cultura de Ponta Grossa, na tarde deste sábado, agitou os ânimos dos participantes. Cerca de 120 pessoas de diversos setores culturais estavam presentes. A primeira discussão girou em torno de quais seriam os sete segmentos culturais que teriam representatividade dentro do Conselho Municipal de Política Cultural (que engloba ainda representantes da Fundação Municipal de Cultura, Fundação Municipal de Turismo, Sistema S, UEPG, ACIPG, Conselho Municipal de Educação, Conselho Municipal de Patrimônio Cultural e União das Associações de Moradores de Ponta Grossa/UAMPG).
Música, Literatura, Artes Cênicas, Artes Populares, Artes Visuais, Cine-Foto-Vídeo e Escolas de Samba e Hip Hop eram os sete segmentos que tinham representantes, eleitos na 12ª Conferência, em 2011. A plenária de hoje sugeriu, e teve aprovação da maioria, de retirar a cadeira de Escolas de Samba e Hip Hop, dada à baixa participação dos conselheiros durante os últimos dois anos e por eles serem representados dentro de Artes Populares.
Outros dois segmentos foram sugeridos: Dança e Ópera-Musicais. Como os setores têm direito à sete cadeiras e havia a sugestão de oito segmentos, uma votação por exclusão decidiu pela não inclusão de Óperas-Musicais.
Novos conselheiros de Cultura
Divididos em grupos, todos os participantes que estiveram na setorial de sua área durante a semana receberam as cédulas de votação para elegerem os titulares e suplentes. Confira abaixo o resultado.
Artes Visuais
Titular: Nelson Silva Jr.
1º Suplente: Daniel Masetto do Amaral
2º Suplente: Matteo Domenico Digiorgio
Delegados: Celso Parubocz, Lenita Stark, Zunir Andrade, Erickson Artmann, Rosane Santos, Wilton Paz

Artes Populares
Titular: Diego Juraski
1º Suplente: Everton Gaudeda
2º Suplente: Edmundo Schwab

Artes Cênicas
Titular: José Fernando de Meira
1º Suplente: Noredim Bitencourt
2º Suplente: Terezinha Musardo
Delegados: Dayane Garret Peres

Cine-Foto-Vídeo
Titular: Eziquiel Ramos
1º Suplente: Cíntia Xavier
2º Suplente: Samuel Alves de Lara
Delegados: Sérgio Gadini e Rafael Schoenherr

Dança
Titular: Carmi Jasper
1º Suplente: André Assmann
2º Suplente: Andreliza Cristina de Souza
Delegados: Edson Luiz da Luz Barbosa

Literatura
Titular: Karina Janz Woitowicz
1º Suplente: Cesar Saad
2º Suplente: Ismael de Freitas

Música
Titular: Carla Roggenkamp
1º Suplente: Douglas Oliveira
2º Suplente: Johnny Bueno

Moções
Foram aprovadas ainda seis moções (algumas no mérito e outras com textos já definidos) a serem enviadas ao órgão gestor municipal, à Câmara de Vereadores e à Fundação Educacional de Ponta Grossa (Funepo). Confira abaixo, lembrando que o texto de algumas moções ainda serão alterados.
- Cobrar imediato encaminhamento dos editais do Fundo Municipal de Cultura, bem como a efetivação do calendário de atividades culturais.
- Cobrar a imediata nomeação dos conselheiros eleitos para fazer parte do Conselho da Funepo, representando a Conferência Municipal de Cultura, eleitos democraticamente na sua 13ª edição.
Cobrar junto à Câmara Municipal a imediata tramitação e aprovação da lei que prevê a aquisição de obras de artistas locais em áreas de circulação comum em edifícios residenciais e comerciais.
Cobrar do órgão gestor municipal da cultura a imediata gravação e distribuição dos DVDs assegurados nos concursos de vídeo documentários realizados via edital público em 2010, 2011 e 2012.
Garantir que o edital de concessão da rádio dos terminais de transporte de passageiros assegure espaço para divulgação da produção cultural local, envolvendo as produções laboratoriais das universidades locais.
- Cobrar compromisso da TV Educativa de Ponta Grossa com as diretrizes culturais aprovadas na 14ª Conferência Municipal de Cultura.

14ª CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE CULTURA


COMPARTILHADO DO BLOG CULTURA PLURAL - 


As demais reuniões setoriais acontecem nos dias 23,24,25 e 26, e a plenária final no dia 27. 

22/04 - setor de Literatura ( Centro de Cultura) 
23/04 - setor de Música (Centro de Cultura)
24/04 - setor de Artes Cênicas (Centro de Cultura)
25/04 - setor de Artes Visuais (Centro de Cultura)
26/04 - setor de Artes Populares (Cine-Teatro Ópera)


27/04: Plenária Final (a partir das 14h no Centro de Cultura)


Acompanhe a divulgação da reunião de Literatura e Artes Cênicas:

População discute literatura na 14ª Conferência Municipal de Cultura

A reunião setorial marca o primeiro dia da conferência com reformulações nas diretrizes culturais

A literatura abriu os debates de cultura e políticas públicas realizados no primeiro dia da 14ª Conferência Municipal de Cultura, 22, no Centro de Cultura de Ponta Grossa, às 19h. A reunião contou com a participação de 36 pessoas cadastradas, que apontam reformulações nas diretrizes e podem votar e/ou se candidatar ao Conselho Municipal de Política Cultural.
O conselheiro Cirillo Barbisan abre a conferência e convida os conselheiros presentes para conduzir os debates. O representante do setor literário, professor de Jornalismo da UEPG Sérgio Luiz Gadini, inicia com um breve relato do que aconteceu no cenário cultural de 2012 até o momento. Gadini comenta sobre a realização do último Fórum de Cultura, onde o conselho apresentou uma carta compromisso aos candidatos à prefeitura. 
Gadini também enfatiza a produção dos Totens Culturais PG e outros editais literários que serão retomados. "O conselho defende a realização de editais públicos com o fundo público destinado à literatura", completa. O conselheiro Cirillo Barbisan expõe as diretrizes da cultura do setor literário e abre espaço aos demais, para que sejam feitos apontamentos e reformulações. Até o fim da reunião setorial, que se deu às 21h45, foram feitas alterações e até mesmo acréscimos nas diretrizes, apontados pelos inscritos.
 A coordenadora da Bibioteca Municipal de Ponta Grossa, Gisele Aparecida França, aponta que com a conferência, a expectativa é de que as políticas públicas se encaixem de maneira que todos os setores literários sejam beneficiados. "Essas diretrizes vão fazer com que os espaços permaneçam em constante renovação, pois não adianta apenas inaugurar um espaço [biblioteca] novo, temos que fazer com que esse espaço continue vivo", complementa.
"Esse debate é importante em todos os momentos, mas no início de gestão, principalmente é fundamental", fala Barbisan. O conselheiro enfatiza que com a participação efetiva da população, são eleitos delegados dos Campos Gerais para representar a região nas conferências estadual e nacional. Barbisan ainda conta que espera maior participação neste ano e que ano passado, tiveram ao total 250 inscritos.
Gadini diz que Ponta Grossa possui muita produção literária, mas que nem sempre tem visibilidade ou forças para executar. "Nós queremos aumentar o número de editais para setores da população que escrevem, dar uma dimensão pública a essa produção", expõe. Ele afirma que a reunião setorial serve para levantar metas para que se alcance mais estrutura e condições para divulgar as produções literárias. 
O suplente do setor de artes populares Diego Juraski acredita que o debate é essencial na literatura, além disso, conta sobre uma campanha a ser realizada pelo Project Yume com a Bibioteca Municipal. "Há um ano temos parceria com a Biblioteca Municipal, queremos levantar uma gibiteca de verdade na cidade. Juraski ressalta que farão uma campanha para doação de quadrinhos e que ele mesmo fará a doação de seu acervo particular de mangás. "Alguém tem que dar o pontapé inicial", pontua.


24/4/2013

Música é o foco do segundo dia da 14ª Conferência Municipal de Cultura

Uma das diretrizes apresentadas é a revisão do formato da München com vistas a maior pluralidade musical
No segundo dia da 14ª Conferência Municipal de Cultura, foi a vez da música fazer parte do debate, no Centro de Cultura, às 19h. O conselheiro Cirillo Barbisan explicou que o objetivo da Conferência é definir os sete segmentos setoriais e eleger o titular e dois suplentes pelo menos para cada uma dessas sete, que acontecerá no dia 27/04 (sábado) às 14h. Quem quer votar e/ou ser votado deve comparecer em uma das reuniões setoriais.
Barbisan chamou os conselheiros ali presentes para início do debate. Os presentes fizeram apontamentos para novas diretrizes e reformulações. O atual representante do setor de música Rafael Schoenherr mostou inicialmente os editais publicados da área. Posteriormente, mostrou fotos do cenário musical realizadas pelo projeto de extensão Lente Quente da UEPG. 
O principal assunto de debate foi em relação a München Fest; o fortalecimento das diretrizes que garantem maior espaço de circulação das produções musicais locais, como emissoras de rádio e TV. A cobrança mais clara é que a rádio do Terminal Central tenha um comprometimento cultural mais claro com divulgação e circulação de músicas de compositores locais.
O conselheiro Sérgio Gadini levanta o tópico da garantia de mais pluralidade da München e a revisão do formato da festa. “O objetivo é evitar que tais atividades se limitem a produzir interesses comerciais de gravadoras e grupos comerciais que em nada refletem as produções culturais e regionais” pontua.
Durante a etapa final, Felipe Soares elaborou uma moção de cobrança ao governo municipal com o objetivo de que os editais 2013 sejam de fato publicados, levados a público. Para ele, a cultura tem sido tratada como uma politica de governo, e não de Estado.

Pedro Henrique Ruzão, integrante da banda A Coisa,  sugeriu após aprovação das diretrizes, a colocação de um painel no Cine-Teatro Ópera com toda a programação cultural da Cidade - seja música, cinema, teatro, literatura.



Discussões sobre artes cênicas são contextualizadas na 14ª Conferência Municipal de Cultura

Apontamentos e sugestões buscam melhorias no âmbito cultural

As artes cênicas ganharam destaque no terceiro dia da 14º Conferência Municipal de Cultura. O evento, que reuniu 61 pessoas, sendo 51 cadastradas, ocorreu no noite de ontem (24/04) e gerou diversos debates sobre possíveis estratégias para uma maior visibilidade da arte na região.
Inicialmente, Cirillo Barbisan, Diretor de Ação Cultural da Prefeitura Municipal de Ponta Grossa convidou os demais conselheiros presentes para abertura das discussões. A plateia deu sugestões para a reformulação e melhoria dos assuntos abordados. A presença de representantes culturais e políticos locais na discussão criou a expectativa de que as principais ideias da reunião serão levadas adiante.
A falta de divulgação, qualificação e infraestrutura foram os apontamentos que tiveram grande ênfase. A preocupação em ter profissionais aptos a reproduzirem esse tipo de arte foi visível, especialmente para a busca de uma identidade cultural da região. “É necessário reunir um grupo que trabalhe com toda a cadeia produtiva, desde a ideia inicial, até os pagamentos dos atores”. afirma Emerson Carneiro, integrante do conselho municipal da cultura.
Outro assunto tratado foi a participação do público ponta-grossense em eventos artísticos da Cidade. “As pessoas criticam, querem melhorias, mas não participam. É necessário valorizar os artistas que fazem um bom trabalho, com pouco dinheiro”, declara John Maycon, ator cômico presente na Conferência.

A plenária final acontece no próximo sábado (27/04), a partir das 14h, no Centro de Cultura.



26/4/2013

14ª Conferência de Cultura continua com Artes Visuais

Diretrizes para cinema, foto e vídeo foram aperfeiçoadas pelos presentes
Na última quinta-feira, (25/04) a14ª Conferência Municipal de Cultura que ocorre no Centro de Cultura tratou das artes visuais (artes plásticas, cinema, fotografia, vídeo, moda, filatelia, arquitetura). Dentre as principais diretrizes, estão a divulgação e subsídios para os artistas nas mais diversas áreas de produção, principalmente de documentários que foram destaque no quarto dia de Conferência. A atual conselheira de cinema, fotografia e vídeo, Cintia Xavier, explica que os editais de 2013 buscam a descentralização da cultura, a produção de radionovelas, vídeo minuto e fortalecimento da memória da cidade.
Quanto à reprodução de documentários, o embate foi sobre se as TV's que veiculariam os produtos seriam privadas ou sem fins lucrativos. Itens do próprio texto foram debatidos para torná-lo mais direto, já que as Diretrizes da Política Cultural de Ponta Grossa são aperfeiçoadas durante a reunião. Cursos de formação, projeto de cinemateca municipal, fomento de produções e formação de público também foram apontados como metas.
Erick Artmann, que trabalha com artes visuais, considera “importante a discussão pública antes dos editais serem lançados pela Prefeitura”. Noredim Fernandes Bitencourt, que trabalha com produção para TV, diz que veio para ajudar a definir metas da cultura local. “Procuro participar daquelas que tenho certo conhecimento, para poder opinar”, considera.               O tema da Conferência desta sexta-feira é artes populares e acontece no auditório B do Cine-Teatro Ópera.