segunda-feira, 10 de junho de 2013

As reverberações da arte pós-Duchamp






As reverberações da arte pós-Duchamp – por Caroline Menezes
COMPARTILHADO DO BLOG DO IMS 

Visitante olha para a obra Fonte (réplica de 1950 do original de 1917), de Marcel Duchamp

Visitante olha para a obra Fonte (réplica de 1950 do original de 1917), de Marcel Duchamp
As imagens da exposição The Bride and the Bachelors Duchamp with Cage, Cunningham, Rauschenberg and Johns utilizadas neste post por cortesia da Barbican Art Gallery são de Felix Clay (© 2013).
A carreira de pintor de Marcel Duchamp terminou cedo, logo aos 25 anos. Nessa época o aspirante a pintor frequentava as reuniões dos artistas de Puteaux, bairro nos arredores de Paris onde Marcel tinha ido morar seguindo os passos dos dois irmãos, Raymond Duchamp-Villon e Jacques Villon. Com uma diferença de 12 e 13 anos para Marcel, os mais velhos eram como mentores do jovem, e também líderes da turma que se formava com a intenção de ser a vanguarda da vanguarda. O Grupo de Puteaux tinha a proposta de ir além das pesquisas cubistas, pois para seus membros, entre eles Jean Metzinger, Albert Gleizes e Robert Delaunay, o cubismo poderia ser ainda mais socialmente engajado do que propunha Picasso e mais radicalmente intelectual do que queria Braque. Esse objetivo poderia ser alcançado com tardes de discussões, trocas de experiências e o auxílio de pesquisas sobre disciplinas que até então não se misturavam ao reino da arte pariense, como a matemática. Foi neste contexto amigável que o mais novo dos Duchamp adquiriu mais confiança para uma investigação artística própria e levou adiante a ideia de uma “pintura a serviço da mente”.
No começo de 1912 o grupo de Puteaux estava em alvoroço, pois Metzinger e Gleizes, porta-vozes do grupo na época, estavam na comissão julgadora do Salon des Indépendants que aconteceria em março. Marcel Duchamp, por sua vez, tinha finalizado em janeiro o seu Nu descendo uma escada, pintura resultante de um longo estudo sobre a apresentação do movimento como uma capacidade cerebral. Um nu mecânico, tão pouco libidinoso mas ao mesmo tempo muito provocativo, que instigava a percepção e ao mesmo tempo fazia toda a história da arte, desde o torso clássico grego, descer alguns degraus de seu patamar elevado. Resumindo, uma pintura muito de vanguarda até para quem queria ser mais que a vanguarda. Os manda-chuvas de Puteaux caíram para trás ao ver a obra e acreditaram que era uma troça sobre toda a estética que estavam almejando popularizar. Assim, insistiram para que os mais ilustres e adultos irmãos de Duchamp pedissem que o caçula ao menos mudasse o título da obra. Marcel Duchamp não respondeu nada aos irmãos. Pegou o quadro, colocou debaixo do braço e foi embora.
Visitante olha para a obra Dancers on a plane (1979), de Jasper Johns
Visitante olha para a obra Dancers on a plane (1979), de Jasper Johns
Para o artista, esta decepção ocasionou uma reviravolta, pois a partir desse momento se viu livre de qualquer relação com movimentos de arte em geral. Falando sobre o assunto com o crítico Pierre Cabanne, Duchamp afirmou: “Isso frustrou-me tanto, tal comportamento vindo de artistas que eu acreditava serem livres, que como reação eu fui procurar um emprego e me tornei bibliotecário”. O polêmico Nu descendo uma escada conseguiu a desforra, sendo o sucesso do Armory Show em Nova York no ano seguinte e, embora tenha abandonado oficialmente a pintura, Duchamp chegou a produzir outros (não muitos) quadros algum tempo depois. Esse sentimento de liberdade que Duchamp tanto valorizava e que o fez romper com convenções, contudo, é a gênese do pensamento que permeou outras instâncias de sua vida e legado artístico.
Com o desfecho da história do pintor começou a história de um dos mais importantes artistas do século XX e, na opinião de muitos estudiosos (inclusive na minha), quiçá o mais importante artista, que foi também um influente pensador e pioneiro no campo da curadoria. É deparando-se com o Nu descendo uma escada (nº 2) que a exposição The Bride and the Bachelors Duchamp with Cage, Cunningham, Rauschenberg and Johns se inicia. A grande mostra é uma ode ao que podemos chamar de arte pós-Duchamp e coloca lado a lado as criações dos artistas acima citados, contextualizando as marcantes influências que Marcel Duchamp exerceu nas mentes das gerações seguintes.
Bailarinos dançam a coreografia de Merce Cunningham na mostra The Bride and the Bachelors Duchamp with Cage, Cunningham, Rauschenberg and Johns
Bailarinos dançam a coreografia de Merce Cunningham na mostra
Além do famoso Nu, a exposição no Barbican de Londres traz também uma réplica do Grande Vidro ou A Noiva despida por seus Celibatários, mesmo, obra cujo título da exposição, que é parte do festival Dancing around Duchamp, faz referência. Na galeria de arte, dançando ao redor da “noiva”, estão as obras dos americanos Jasper Johns, Robert Rauschenberg, John Cage e Merce Cunningham. Esses dois últimos, apresentados ao público no ritmo de suas criações.
No centro da galeria foi montado um palco para as coreografias do ícone da dança contemporânea, Merce Cunningham. As composições do músico experimental John Cage também são onipresentes no espaço. Há dois pianos de calda disklavier (uma espécie de pianola hi-tech) programados para tocar as partituras de Cage, além de outras experiências sonoras. Legendas nas paredes se iluminam para indicar o que está sendo ouvido. Durante a visita ainda se pode presenciar uma equipe de bailarinos entrar em cena para dançar os movimentos concebidos por Cunningham.
Visitante olha para a obra Painted bronze (1960), de Jasper Johns
Visitante olha para a obra Painted bronze (1960), de Jasper Johns
Jasper Johns está presente na exposição com 17 trabalhos entre pinturas e esculturas, incluindo alguns exemplos da série Painted Bronze da década de 1960, que pode ser entendida como o reverso do ready-made. São reproduções esculturais de objetos cotidianos, como latas de cervejas tipo ale e a latinha de café usada para guardar pincéis, remodeladas fidedignamente em bronze fundido e pintadas à mão. Johns era tão próximo a Duchamp que, após a morte deste, escreveu: “A comunidade da arte sente a presença de Duchamp e a sua ausência. Ele mudou a condição de estar aqui”. O parceiro de Johns, e também pioneiro da Pop Art, Robert Rauschenberg é representado por cerca de 20 trabalhos, em sua maior parte das décadas de 1950 e 1960. No extremo oposto da galeria, em direção ao Nu de Duchamp, encontramos Express, de 1963, em que Rauschenberg usa a técnica de serigrafia sobreposta para mostrar alpinistas, dançarinos e jóqueis ecoando o movimento da derradeira pintura de Duchamp. Junto das telas e de alguns objetos, como Music Box (1953), foi remontado o primeiro cenário que Rauschenberg projetou para a companhia de dança de Cunningham.
A curadoria é de Carlos Basualdo, cuja seleção de obras está mais fluida no andar de baixo. O mezanino traz seções mais definidas, com temas como xadrez, ready-made e o acaso. O curador argentino contou com a colaboração do artista e cineasta francês Philippe Parreno, responsável pelamise en scène da exposição. Conceberam toda a mostra como uma atmosfera única e interligada, tirando proveito da arquitetura aberta do espaço. Reproduziram cenários – não só o de Rauschenberg, mas é possível também encontrar adereços cênicos baseados no Grande Vidro da performance Walk-Around de Cunningham – que provocam efeitos de transparência, sombras e luz.
The Bride and the Bachelors Duchamp with Cage, Cunningham, Rauschenberg and Johns
The Bride and the Bachelors Duchamp with Cage, Cunningham, Rauschenberg and Johns
A exposição traz uma montagem também pós-Duchamp, muito próxima ao que o artista imaginou para as exposições organizadas por seus amigos surrealistas, com uma estratégia curatorial que coloca o layout da mostra refletindo as estruturas internas das obras expostas. Duchamp, em 1938 e 1942, já tinha testado a colocação de pinturas em portas giratórias, a construção de labirintos de fios de barbantes para o público ultrapassar e até a distribuição de lanternas para os visitantes enxergarem obras em uma sala escura com sacos de carvão pendurados no teto.
A experiência revela-se um modelo que poderia ser repetido em outras ocasiões, com diferentes artistas, pois a herança do homem que nutria uma paixão pelo xadrez pode ser reconhecida na produção de muitos nomes de gerações posteriores, que também incluíram elementos lúdicos e provenientes do acaso em suas obras. No caso específico desta dança em torno de Duchamp, expor as origens de seu pensamento e seus desdobramentos em artistas que foram seus contemporâneos, de maneira tão direta, foi uma grande sacada. Digna da homenagem a um pintor que preferiu o jogar além do seu tempo.
* Caroline Menezes é jornalista e crítica de arte, doutoranda em Teoria da Arte pela University of the Arts London.

Empresário Paulo Eduardo Goulart Netto é o novo presidente da Fundação Municipal de Cultura

O empresário Paulo Eduardo Goulart Netto é o novo presidente da Fundação Municipal de Cultura. O nome foi anunciado nesta segunda-feira (10), pelo prefeito Marcelo Rangel, em entrevista coletiva para a imprensa. Paulo é produtor musical, diretor de documentários e filmes publicitários. Nasceu em Maringá, em 07 de maio de 1968, e vive em Ponta Grossa desde 1973. É formado em Engenharia Eletrotécnica pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Curitiba. Foi professor do Cefet (atual Universidade Tecnológica Federal do Paraná) em Ponta Grossa, de 1993 a 1998, e tem pós-graduação em Metodologia do Ensino Tecnológico. Atualmente é diretor da AIOUH Filmes.
O novo gestor disse estar motivado com o novo desafio e diz que quer aumentar a oferta cultural em Ponta Grossa. “Quero trazer a tona nossas riquezas culturais, enaltecer ainda mais nossos valores individuais como seres produtivos e criativos”, disse Goulart. Presentes na coletiva de apresentação do novo presidente da Fundação Municipal de Cultura, os secretários deram as boas vindas à Goulart, e se colocaram a disposição para trabalharem juntos nesta gestão.
O prefeito Marcelo Rangel aproveitou a ocasião para parabenizar os músicos da Banda Lyra dos Campos, que receberam o prêmio Fundação Nacional de Artes (Funarte), e receberam como prêmio cinco instrumentos musicais.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

AGENDA DOS ESPAÇOS CULTURAIS DE CURITIBA

MUSEUS E CENTROS CULTURAIS

GALERIAS E ESCRITÓRIOS DE ARTE

ATELIÊS E OUTROS

Compartilhado do site Mapa das Artes

CASA ANDRADE MURICY
Na mostra “Under Construction”, Emerson Persona exibe desenhos e pinturas, nas quais desfragmenta e distorce o corpo humano (de 25/04/13, às 17h, 04/08/13).
A mostra Apresentação | Representação reúne imagens de 10 fotógrafos alemães (de 25/04/13, às 17h, a 04/08/13).
Rones Dumke exibe colagens inéditas na mostra “Ocidentes e Orientes” (de 25/04/13, às 17h, a 04/08/13).
Centro: al. Dr. Muricy, 915, tel. (41) 3321-4798. Ter. a sex., 10h/19h; sáb. e dom., 10h/16h.www.pr.gov.br/cam

CASA ROMÁRIO MARTINS
O espaço divulga e promove a história de Curitiba por meio de exposições e outras atividades orientadas por pesquisas sobre a cidade. O edifício é o último exemplar daarquitetura colonial portuguesa no Centro da cidade.
São Francisco: Largo Coronel Enéas, 30, Setor Histórico, Largo da Ordem, tel. (41) 3321-3255. Ter. a sex., 9h/12h e 13h/18h; sáb. e dom., 9h/14h.www.fundacaoculturaldecuritiba.com.br

CENTRO DE CRIATIVIDADE DE CURITIBA
Importante núcleo de discussão de arte e cultura, foi inaugurado em 1973. É o principal equipamento do Parque São Lourenço. Fica nas antigas instalações da fábrica de cola e beneficiamento de couro Boutin. Tem cerca de 2.400 m² de área construída e possui ateliês permanentes de escultura, cerâmica, litografia, pintura e desenho, além de sala de exposições. Nele estão instalados o Teatro Cleon Jacques (espaço alternativo para as artes cênicas), a Casa Erbo Stenzel (com mostra permanente de esboços e desenhos do artista, autor de esculturas que marcam a paisagem urbana de Curitiba), o Ateliê de Escultura e a Casa da Leitura Augusto Stresser (dedicada à literatura).
São Lourenço: r. Mateus Leme, 4.700, esquina com a r. Prof. Nilo Brandão, tels. (41) 3313-7192 / 7193. Seg. a sex., 8h30/12h e 13h/21h; sáb. e dom., 8h/12h e 14h/18h. www.fccdigital.com.br

MAC | MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA DO PARANÁ
Na mostra Lugar InComum, as artistas Erica Kaminishi, Julia Ishida e Sandra Hiromoto exibem obras em pintura, escultura e instalação (de 22/05/13, das 17h às 20h, a 22/09/13).
A exposição Cor, Cordis reúne um recorte do acervo do MAC Paraná. Integram a mostra obras de artistas como Pedro Escosteguy, Thomaz Ianelli, Eliane Prolik, Elyeser Szturm e Alex Flemming (de 22/05/13, das 17h às 20h, a 22/09/13).
O MAC foi fundado em 1970 com o objetivo de estimular e divulgar a criação artística contemporânea, além de abrigar e preservar o patrimônio artístico paranaense pertencente ao Estado. Quando criado, um dos grandes compromissos foi a atualização do Salão Paranaense, evento tradicional e reconhecido nacionalmente que ocorre desde 1944. A instituição mantém cerca de 1.500 obras emacervo, entre elas criações de Poty Lazzarotto, Juarez Machado, Raul Cruz, Arcangelo Ianelli, Burle Marx, Tomie Ohtake, Paulo Roberto Leal, Ubi Bava, Abelardo Zaluar e Antonio Maia.
Centro: r. Desembargador Westphalen, 16, tel. (41) 3222-5172. Ter. a sex., 10h/19h; sáb. e dom., 10h/16h. www.pr.gov.br/mac

MASAC | MUSEU DE ARTE SACRA DE CURITIBA
Inaugurado em 1981, o MASAC fica no anexo da Igreja da Ordem Terceira de São Francisco das Chagas, a mais antiga edificação de Curitiba. Oacervo reúne mais de 800 peças, classificadas como objetos de culto, paramentos litúrgicos, obras raras, mobiliário, fotografias, pinturas, imagens e objetos de uso pessoal. Entre as peças, destaca-se a imagem do Bom Jesus dos Pinhais, em terracota, de fins do século 17. No espaço também ocorrem exposições temporárias de arte religiosa.
São Francisco: r. Claudino dos Santos, s/nº, anexo à Igreja da Ordem, Largo da Ordem, Setor Histórico, tel. (41) 3321-3265. Ter. a sex., 9h/12h e 13h/18h; sáb. e dom., 9h/14h.www.fundacaoculturaldecuritiba.com.br

MUSEU MUNICIPAL DE ARTE DE CURITIBA | MUMA
Sérgio Sister exibe na mostra “A Cor Reunida” cerca de 30 obras, entre telas, desenhos, pinturas sobre papel e relevo. Curadoria é de Cristiane Silveira. Em 23/05 ocorre bate-papo com o artista e a curadora (de 14/03/13, às 19h, a 09/06/13).
Portão Cultural: av. República Argentina, 3430. Ter. a dom., 10h/19h.

MUSEU OSCAR NIEMEYER
A mostra “A Garaginha e a Arte Moderna no Paraná” reúne 80 obras da artista paranaenseVioleta Franco (Curitiba; 1926-2006), e ainda peças de Poty Lazzarotto, Nilo Previdi, Miguel Bakun, Paul Garfunkel, Fernando Velloso, Guido Viaro, Alcy Xavier, Domício Pedroso e Emma Koch (de 06/06/13, às 19h, a 10/11/13).
O Brasil de Marc Ferrez reúne 75 fotografias do acervo do Instituto Moreira Salles realizadas entre 1860 e 1920. Dentre os diversos trabalhos para a documentação de ferrovias, destacam-se as imagens da Estrada de Ferro Paranaguá-Curitiba, cuja construção teve início em maio de 1880, com a presença do imperador Dom Pedro II (de 04/04/13 a 07/07/13).
A panorâmica Ione Saldanha: O Tempo e a Corabrange desde as figuras e fachadas das décadas de 1940 e 1950 até a liberação da cor entre o final dos anos 1960 e 1990 (de 21/03/13, às 19h, a 14/07/13).
A mostra A Magia de Escher reúne 85 obras do artista gráfico holandês Maurits Cornelis Escher (1898–1972). Integram a exposição gravuras, desenhos e fac-símiles, incluindo os trabalhos mais conhecidos (de 11/04/13, às 19h, a 21/07/13).
Na mostra “Pinturas Recentes”, a paulista Leda Catunda apresenta dez pinturas-objeto em acrílica sobre materiais diversos, como camisetas e objetos relativos a diferentes esportes. Em pintura de caráter construtivista, Leda opta por formatos não ortogonais, de sugestão orgânica e em escalas variadas (de 25/04/13, às 19h, a 28/07/13).
A mostra de design contemporâneo Anders Als Immer – Algo Diferente reúne 148 objetos de 67 estrangeiros. Compõem também a exposição uma seleção de 106 itens que abrangem a produção atual (de 09/05/13, às 19h, a 11/08/13).
O museu expõe permanentemente fotos, maquetes e croquis das principais obras do arquiteto carioca Oscar Niemeyer (de 1941 até 2002). Em uma das paredes curvas concentram-se 20 fotos ampliadas, entre as quais figuram as primeiras obras realizadas na década de 1940, como o Cassino da Pampulha, a Casa do Baile e a Igreja de São Francisco, todas em Belo Horizonte (MG).
Centro Cívico: r. Marechal Hermes, 999, tel. (41) 3350-4400. Ter. a dom., 10h/18h. Ingr. R$ 4 e R$ 2 (estudantes); entrada franca para crianças de até 12 anos, maiores de 60 anos e grupos agendados de estudantes de escolas públicas, do ensino médio e fundamental. Grátis para o público em geral no primeiro domingo de cada mês. www.museuoscarniemeyer.org.br

MUSEU PARANAENSE
A mostra Modas e Modos reúne 11 trajes femininos que revelam a influência das mudanças sociais na vestimenta do século 20. São roupas de gala, passeio, banho, trabalho e lingerie, além de sapatos e acessórios (de 11/03/13 a 25/08/13).
A mostra Negros no Paraná: Passado e Presente traz seis painéis fotográficos sobre a presença dos afrodescentes no Paraná (de 16/05/13 a 15/09/13).
Inaugurado em setembro de 1876, é o primeiro museu do Paraná e o terceiro do Brasil. Conta com acervo de 600 peças, de áreas como antropologia, arqueologia e história. São objetos, artefatos indígenas, moedas, pedras e outros itens.
Alto São Francisco: r. Kellers, 289, tel. (41) 3304-3300. Ter. a sex., 9h/18h; sáb. e dom., 9h/16h. www.museuparanaense.pr.gov.br

SOLAR DO BARÃO
O complexo cultural reúne importantes unidades da Fundação Cultural de Curitiba relacionadas às artes gráficas: o Museu da Fotografia, o Museu da Gravura, o Museu do Cartaz e a Gibiteca.
Centro: r. Carlos Cavalcanti, 533, tels. (41) 3321-3240 / 3269 / 3275. Ter. a sex., 9h/12h e 13h/18h; sáb. e dom., 12h/18h.www.fundacaoculturaldecuritiba.com.br

MEMORIAL ÁRABE
O prédio é uma espécie de colagem de estilos arquitetônicos das edificações mouriscas, lembradas por meio de elementos como a abóbada, as colunas, os arcos e os vitrais. Situado sobre um espelho d’água, tem o formato de um cubo. Conta com pinacoteca e biblioteca com 10 mil volumes.
Praça Gibran Khalil Gibran. Seg. a sex., 9h/21h; sáb., 9h/13h.

MEMORIAL DE CURITIBA
O moderno espaço, inaugurado em 1996, foi concebido para abrigar atividades culturais múltiplas, como exposições e apresentações cênicas e musicais, além de preservar e expor a história da cidade. As instalações compreendem três salas de exposições, auditório de 144 lugares (Teatro Londrina), o Mirante do Marumbi e uma praça interna para grandes eventos (Praça do Iguaçu), com painel do artista Sergio Ferro. Oacervo conta com obras de grande valor histórico, artístico e cultural, como os altares rétabulos da Matriz de Curitiba. Na Praça estão expostas em caráter permanente obras de Victor Brecheret, Poty Lazzarotto, Zaco Paraná, Ricardo Todd e João Turin. O escultor Elvo Benito Damo é o criador do “Rio dos Pinhões”, com 15m de comprimento, composto de 4.500 unidades (entre pinhões e pinhas) moldadas em argila. A escultura “O Bóia-fria em Curitiba”, de Expedito Rocha, fica no hall de entrada do Salão Brasil.
Centro: r. Claudino dos Santos, 79, Largo da Ordem, tel. (41) 3321-3313. Ter. a sex., 9h/18h (praça); ter. a sex., 9h/12h e 13h/18h (salas de exposição); sáb. e dom., 9h/15h (ambos).www.fundacaoculturaldecuritiba.com.br

MUSEU ALFREDO ANDERSEN
Em “Reflexos”, Mariana Canet apresenta fotografias que remetem à pinturas abstratas
(de 17/05/13, às 18h, a 16/06/13).
Gabriele Gomes expõe pinturas abstratas inéditas na mostra “Um Gole” (de 17/05/13, às 18h, a 16/06/13).
O museu homenageia o artista de origem norueguesa Alfredo Andersen (1860-1935), considerado o primeiro artista plástico a atuar profissionalmente e a incentivar o ensino das artes puras no Paraná. O objetivo da instituição é catalogar, conservar, expor e divulgar a obra de Andersen e dar continuidade ao trabalho de promoção cultural iniciado por ele. O acervo é constituído por cerca de 400 peças (objetos artísticos ou históricos), a maioria obras e estudos realizados por Andersen. O edifício que é sede do museu remonta ao final do século 19: uma edificação eclética com características do estilo neoclássico desenvolvido pelos imigrantes alemães que se fixaram em Curitiba.
Centro: r. Mateus Leme, 336, tel. (41) 3222-8262. Ter. a sex., 9h/18h; sáb. e dom., 10h/16h.www.pr.gov.br/maa

MUSEU DA GRAVURA DA CIDADE DE CURITIBA
Didonet Thomaz realiza a mostra “Desde o Observatório” (de 05/06/13, às 19h, a 11/09/13).

Solar do Barão: r. Presidente Carlos Cavalcanti, 533, tel. (41) 3321-3367. Seg. a sex., 9h/12h e 13h/18h; sáb, dom. e feriados, 12h/18h.

Esculturas Realistas de Jamie Salmon

Esculturas extremamente realistas

Compartilhado do blog Marshmallow
artista britânico Jamie Salmon que atualmente vive e trabalha em Vancouver no Canadá faz esculturas super realistas. Jamie faz também máscaras e personagens para o cinema. Suas obras são realmente incríveis e algumas dela você confere na galeria abaixo.



Abaixo o making of da produção do "Lutador de Sumô"

Poderá também gostar de:

Esculturas de Vidro de Daniel Arshan



Esculturas de pessoas feitas com vidro quebrado

As obras são do artista Daniel Arshan. / Compartilhado do blog Os Marshmallow.



Esculturas feitas com peças de bicicletas

Esculturas de cachorros feitas com peças de bicicleta

Compartilhado do blog Os Marshmallow