domingo, 19 de outubro de 2014

O MON pelo avesso / Gazeta do Povo

O MON pelo avesso

Como o maior museu do Paraná funciona por dentro? Ao conhecermos os bastidores de algumas exposições, descobrimos que funcionários trabalham de domingo a domingo. E que a reserva técnica e o laborátorio de conservação são o pulmão e o coração daquele
Publicado em 18/10/2014 | 
Frida Kahlo está em Curitiba e, até 30 de novembro, sua residência é o Museu Oscar Niemeyer (MON). A exposição Frida Kahlo – As Suas Fotografias traz retratos da artista, e também de sua família e amigos. Mas a pergunta, hoje, é: como um museu se prepara para receber uma exposição assim, de proporções astronômicas? A reportagem teve acesso a áreas então restritas ao público – somente funcionários e técnicos circulam por alguns destes espaços.
Em seus 35 mil metros quadrados de área construída e mais de 17 mil metros quadrados de área expositiva – a maior da América Latina –, dezenas de funcionários trabalham de domingo a domingo. Dedicam-se à segurança, à limpeza, à curadoria. À documentação e a atividades educativas e de entretenimento. Pede-se discrição. Tudo para que o público se sinta à vontade.
História
Em 1967, o arquiteto Oscar Niemeyer elaborou o projeto de um espaço para abrigar o Instituto de Educação do Paraná, obra inaugurada em 1978 como edifício Presidente Humberto de Alencar Castelo Branco. No ano 2000, Curitiba concorreu com outras cidades brasileiras para instalação de uma filial do museu espanhol Guggenheim. O Rio de Janeiro acabou escolhido, mas desentendimentos cancelaram a instalação no Brasil. Em 2002, a criação do Novo Museu foi anunciada pelo então governador Jaime Lerner, e o prédio foi inaugurado em 22 de novembro daquele ano. Em 2003, o museu foi reformulado e rebatizado de Oscar Niemeyer.
Vitórias
O MON foi eleito, em 2012, um dos 20 museus mais bonitos do mundo pelo guia norte-americano Flavorwire. Também foi escolhido pelo público do TripAdvisor – maior site de viagens do mundo – um dos principais pontos turísticos de Curitiba. Em 2014, foi eleito um dos 20 lugares mais bonitos do Brasil pela rede norte-americana de notícias CNN (Cable News Network).
Estes funcionários estão nos salões, escritórios e galpões que ficam atrás das portas em que você lê “acesso exclusivo para funcionários”. Ao atravessar estas portas, surgem enormes corredores iluminados com luzes fluorescentes. Aí, os departamentos: relações públicas, diretoria, serviços de limpeza, segurança, laboratório técnico, marcenaria, refeitório...
Um dos mais importantes é a reserva técnica, separada em dois grandes salões – bidimensional e tridimensional – ambas com climatização controlada eletronicamente. Segurança é imprescindível: o acervo do MON possui mais de 3,4 mil peças. São obras dos paranaenses Alfredo Andersen, João Turin, Theodoro De Bona, Miguel Bakun, Guido Viaro e Helena Wong, além de Tarsila do Amaral, Cândido Portinari, Oscar Niemeyer, Ianelli, Caribé, Tomie Othake, Andy Warhol, Di Cavalcanti, Francisco Brennand, entre outros. Todas as obras são armazenadas seguindo critérios museológicos internacionais.
O laboratório de conservação e restauro é fundamental. Todas as obras que pertencem ao museu passam por este departamento. Lá, elas são analisadas minuciosamente e embaladas antes de seguirem para a reserva técnica. Estes dois espaços possuem acesso controlado, mesmo para funcionários do museu. Este é o avesso do MON, explicitado agora em fotos.

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O “olho”. Originalmente pensado pelo arquiteto Oscar Niemeyer para representar a Araucária, árvore símbolo do Paraná, ganhou este apelido por parte do público e acabou sendo adotado pelo museu Marcio Pimenta







segunda-feira, 13 de outubro de 2014

BLUE JAY PARADE EM CASTRO

Crédito: Divulgação Katia Velo   
A exposição itinerante chega à terceira cidade paranaense

Foto do Espaço Cultural da Câmara Municipal de Ponta Grossa.
A exposição “BLUE JAY PARADE” foi inaugurada no Shopping Jardim das Américas durante as comemorações dos 321 anos da capital paranaense. Depois, seguiu para Ponta Grossa, na Câmara Municipal dos Vereadores e agora chegou, no dia 10 de outubro, à cidade de Castro, Casa da Cultura Emília Erichsen. 
Katia Velo e sua obra.
A gralha azul é o principal disseminador da araucária, uma vez que, durante o outono, as gralhas estocam os pinhões para se alimentar o que contribui para sua preservação. A ave símbolo é protegida pela Lei Estadual n. 7957 de 1984.
Carla Schwab e uma de suas obras em homenagem ao Paraná. / Crédito: Katia Velo

A exposição tem a assinatura curatorial de Eloir Jr. e Kézia Talisin com orientação de Carla Schwab. A mostra reúne 18 artistas que confeccionaram as obras especialmente para a exposição. São eles: Ana Lectícia Mansur, Ana Müller, Aninha Sacchelli, Carla Schwab, Cecifrance Aquino, Eloir Jr., João Câncio Neto, Kézia Talisin, Luiz Felix, Márcio Prodócimo, Michelle Mosele, Mônica Pailo, Noeli Tarachuka, Raquel Frota e Ruth Mara.


Eloir Junior e sua obra...

 A exposição conta ainda com artistas convidados: Celso Parubocz, Katia Velo e Oswaldo Fontoura Dias. “A exposição não foi criada para ser itinerante, mas está tão linda que acabou ‘ voando alto e distante’ e esperamos que ainda ocorram novos e fascinantes voos”, declara Katia Velo.
 
Exposição Cultural: “BLUE JAY PARADE”
Local: Casa da Cultura Emília Erichsen
Período de exposição: 10 a 30 de outubro de 2014
Horário de visitação: De segunda a sexta-feira das 8h às 11h30 e 13h às 17h30
End.: Rua Dr. Jorge Xavier da Silva, 454, Centro – Castro /PR
Agendamento para visitação e informações: (042) 3906-2127
tbmpalco@yahoo.com.br
http://www.castro.pr.gov.br
O artista plástico, curador e amigo Celso Parubocz e esta colunista durante a abertura da exposição “Blue Jay”
 (ao fundo, obra de Celso Parubocz) / Crédito: Zelinda Fialla

Artistas plásticos, curadores e orientadores durante a abertura da exposição “Blue Jay” no Espaço Cultural do Shopping Jardim das Américas em Curitiba. / Crédito: Zelinda Fialla

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

"A OBRA" de Renata Regis Florisbelo

Na próxima quinta feria dia 09 de Outubro às 19h acontecerá o lançamento do livro A Obra de Renata Regis Florisbelo no Espaço Cultural da Câmara Municipal de Ponta Grossa junto com a abertura de uma exposição de desenhos de pessoas convidadas para transformar as poesias em poéticas visuais.
Câmara Municipal de Ponta Grossa
Avenida Visconde de Taunay 880



Milhares de pessoas visitaram a Exposição de Esculturas de Maritonio Portela no Shopping Palladium ....


ESCULTOR MARITONIO PORTELA
  
A exposição mostra a diversidade presente nas obras do escultor que explora temáticas religiosas, animais e a diversidade regional.
Maritonio Sousa Portela iniciou sua trajetória artística na Paraíba, onde o interesse pela arte surgiu durante o convívio com o avô que,
dentre  outras atividades, praticava a arte de fabricar bonecos e ex-votos. Durante o período escolar,a vocação do artista se confirmou
por meio do contato com  esculturas de santos  e anjos das igrejas da região durante as excursões promovidas pelo colégio.  Aos 13 anos, teve a primeira experiência com ferramentas rústicas entalhou uma imagem de Nossa Senhora das Graças que ornamentou a capela do sítio onde morava.
Maritonio possui uma experiência artística variada proporcionada pelas exposições e pelo trabalho em produções televisivas e cinematográficas. As obras do autor foram utilizadas em programas como: Novela "Caras & Bocas", o especial de fim de ano "Natal do Menino Imperador", a minissérie "Capitu" e a adaptação da obra de Ariano Suassuna "A pedra do reino" e atualmente na novela “Em família” e Pedacinho de Chão” realizadas pela Rede Globo.
Os trabalhos de Maritonio possuem influência da arte barroca e são inspiradas em artistas como Aleijadinho.

A produção de esculturas como pássaros e cavalos com articulações, peças que possuem movimento, refletem as novas experiências do artista e o potencial de inovação e criatividade com que Maritonio realiza os seus trabalhos.
Contratado pela Marinha do Brasil fez duas obras que foram presenteadas ao Papa Bento XVI e hoje pertencem ao acervo do Vaticano. Possui obra em diversas igrejas, acervos particulares e podem ser encontradas nas principais Galerias do Rio de Janeiro.


MARITONIO PORTELA (021) 9607 5388 ou 3768 9957
E MAIL: maritonioportelart@hotmail.com